Notícia
Empresa catarinense reduz custo de equipamento para exame de eletrocardiograma
Novo aparelho tem o tamanho de um telefone celular e bateria que dura mais de 24 horas
Um dos desafios para a saúde, e especialmente nesses momentos de crise, é lidar com o custo dos equipamentos. Pensando em popularizar o acesso a alguns exames, a empresa catarinense MediBridge – uma das aprovadas no Programa Sinapse da Inovação – está desenvolvendo soluções para reduzir o preço dos aparelhos. A ideia inicial é lançar um dispositivo para eletrocardiogramas que custe um terço do valor de um similar no mercado. O projeto ficará em desenvolvimento até junho, depois seguirá para testes clínicos.
Segundo um dos fundadores, Ronny Knoch Gieseler, foi usado como base um equipamento de eletrocardiograma convencional e a partir daí foram retirados itens como telas e impressoras. Foram mantidos apenas os sensores, que são fundamentais para o exame. Os dados são enviados para smartphones, tablets ou computadores, mantendo a qualidade das informações.
O novo aparelho tem o tamanho de um telefone celular e bateria que dura mais de 24 horas. Por causa do baixo custo e da leveza, poderá se transportado em longas distâncias, ampliando o atendimento, especialmente na zona rural.
A MediBridge foi uma das aprovadas em 2018 no Sinapse da Inovação, programa de incentivo a ideias e empreendedorismo inovador, desenvolvido pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (FAPESC), vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE).
O presidente da FAPESC, Fábio Zabot Holthausen, destaca que o Sinapse da Inovação possui propostas de várias áreas do conhecimento e na saúde tem fomentado ideias que ampliam a oferta de equipamentos e serviços, ajudando na abertura de empresas que são exemplo nesse momento de combate à COVID-19: “Reduzir os custos é uma iniciativa importante para que mais pessoas tenham acesso à saúde especializada. A FAPESC está satisfeita com os resultados que pesquisadores e empreendedores têm mostrado para a sociedade e com o engajamento na solução dos problemas de nosso Estado”.
Solução atende demanda da área da saúde
Rony, que é mestre em Engenharia Biomédica, percebeu a carência de equipamentos médicos e o quanto o custo influenciava na possibilidade de realização de mais exames. Por isso, pensou em um modelo de negócio que pudesse fornecer os equipamentos diretamente ao consumidor. Assim, o paciente poderia coletar os dados constantemente em casa e enviar para seu médico com uso da telemedicina. Essa estratégia também pode ser usada em médio prazo para pacientes com outras doenças crônicas, como diabetes.
Acesse a notícia completa na página da FAPESC.
Fonte: Gisele Krama, Assessoria de Imprensa da FAPESC. Imagem: Freepik.
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