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Câncer de mama poderá ser detectado pelo sangue

Pesquisadores da UFU desenvolvem nova forma de diagnóstico para esse tipo de tumor: biópsia líquida

National Cancer Institute via Unsplash

Fonte

Portal Comunica UFU | Universidade Federal de Uberlândia

Data

quinta-feira, 11 fevereiro 2021 06:25

Áreas

Biomedicina. Bioquímica. Diagnóstico. Oncologia. Saúde da Mulher.

O câncer de mama pode vir a ser detectado pelo sangue, em um processo denominado biópsia líquida. Alinne Tatiane Faria Silva, bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) trabalha com a mesma linha de pesquisa desde 2012 para concretizar o uso da tecnologia em hospitais, possibilitando diagnósticos mais rápidos e em um processo menos invasivo.

No lugar do tradicional método, coleta-se um tubo de sangue das pacientes. O material passa por uma centrífuga, que separa as suas partes, e um citômetro de fluxo, que as conta e classifica. Nesse processo, é possível identificar a presença ou ausência de células tumorais, bem como diferenciar o câncer de mama de um tumor benigno.

“Além de ser mais simples, esse método permite acompanhar a paciente ao longo do tempo. É possível verificar em diversos momentos, em tempo real, se a terapia está sendo eficaz, se o diagnóstico realmente é câncer de mama. E também se está respondendo à quimioterapia”, destacou Alinne Silva, bolsista de doutorado pela Capes no Programa de Pós-Graduação de Genética e Bioquímica (PPGGB) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

O novo tipo de diagnóstico poderá ajudar em tratamento precoce. “A mortalidade do câncer de mama se dá, principalmente, em decorrência de metástase. Caso consigamos detectar precocemente a presença dessas células na corrente sanguínea e tratar previamente, diminuirá tanto a morbidade quanto a mortalidade dessas pacientes”, afirmou a pesquisadora.

A doutoranda é orientada pela Dra. Yara Cristina de Paiva Maia, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPCSA) da UFU, que a supervisiona desde 2012. Professora do Departamento de Medicina da instituição mineira, a Dra. Yara Maia destaca o “espírito investigativo” da estudante. E emenda: “Nosso maior objetivo é fazer a diferença na vida das mulheres que sofrem dessa doença e também ajudar a comunidade médica.”

O projeto ocorre no Laboratório de Nanobiotecnologia da UFU, sob a coordenação do pesquisador Dr. Luiz Ricardo Goulart Filho, do Instituto de Biotecnologia da Universidade.

Acesse a notícia completa na página do Portal Comunica UFU.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Capes e Portal Comunica UFU. Imagem: National Cancer Institute via Unsplash.

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