Notícia
Cartilha orienta pacientes, profissionais e doadores de medula óssea
O transplante de medula óssea é efetivo para diversas doenças onco-hematológicas (doenças no sangue, malignas ou não), doenças autoimunes, imunodeficiências, erros inatos de metabolismo e alguns tumores sólidos
Wikimedia Commons
Fonte
UFRN | Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Data
segunda-feira, 13 abril 2020 15:40
Áreas
Biologia Celular e Molecular. Células Tronco.
Em meio à pandemia do novo coronavírus, as equipes de saúde mantêm a realização de procedimentos como o transplante de medula óssea, chamado de Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas (TCTH). Para orientar doadores, pacientes e profissionais que atuam na área, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) lançou uma cartilha para o manejo frente à COVID-19, com o objetivo de garantir a saúde das pessoas que realizam o tratamento.
O documento de 12 páginas expõe as medidas simples para evitar a infecção pelo novo coronavírus, seguidas por orientações específicas para os candidatos ao TCTH, aos doadores de células-tronco e aos pacientes já submetidos ao tratamento, além de observações relevantes para os profissionais de saúde. O material é fruto do trabalho conjunto entre o projeto de extensão Apoio Multiprofissional ao Paciente Onco-Hematológico Acolhido em Casa de Apoio e o grupo de pesquisa Laboratório de Investigação do Cuidado, Segurança, Tecnologias em Saúde e Enfermagem (Labtec).
Conforme explicação da cartilha, o transplante de medula óssea é efetivo para diversas doenças onco-hematológicas (doenças no sangue, malignas ou não), doenças autoimunes, imunodeficiências, erros inatos de metabolismo e alguns tumores sólidos. Entre o público acometido por essas enfermidades estão pacientes que apresentam o sistema imunológico fragilizado ou deficiente em virtude dos tratamentos utilizados, motivo pelo qual ficam mais suscetíveis a infecções como a COVID-19.
Recomenda-se ao público-alvo ter atitudes prudentes para evitar a doença, mas sem pânico. Como se trata de um novo vírus, as orientações podem sofrer alterações de acordo com o melhor conhecimento do microrganismo, portanto, a cartilha poderá passar por atualizações em breve.
Acesse a notícia na página da UFRN.
Fonte: Marina Gadelha, Agecom UFRN. Imagem: Modelagem computacional da dinâmica de células hematopoiéticas in vivo. Fonte: Wikimedia Commons.
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