Destaque

Leishmaniose e elefantíase contam com nova plataforma de estudo para proteína-alvo

Fonte

CNPq | Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Data

terça-feira. 5 janeiro 2021 10:15

Pesquisadores do INCT do Centro de Química Medicinal de Acesso Aberto avançaram no estudo de uma proteína presente em dois organismos que provocam doenças tropicais negligenciadas. Trata-se da Brugia malayi, um dos vermes causadores da elefantíase (filariose linfática), e da Leishmania major, que provoca a leishmaniose cutânea. A proteína-alvo do estudo, a desoxihipusina sintase (DHS), está relacionada com processos básicos de funcionamento da célula e é inédita como alvo para medicamentos. A busca por inibidores destes processos é um dos caminhos mais prósperos para o desenvolvimento de medicamentos eficazes no tratamento dessas doenças.

O artigo foi publicado na revista científica PLOS Neglected Troppical Diaseases, em outubro. O INCT de Química Medicinal de Acesso Aberto fica no Centro de Química Medicinal (CQMED), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

A leishmaniose, causada por parasitas Leishmania, e a elefantíase, causada pelos nematódeos Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori, são duas doenças neglicenciadas, com necessidades urgentes de novos tratamentos. Atualmente, existem no mundo aproximadamente 70 milhões de pessoas infectadas com vermes filarioses e até 1,6 milhões de novos casos de leishmaniose a cada ano. Segundo os autores do artigo, os tratamentos atuais para as três principais manifestações clínicas da leishmaniose (cutânea, mucocutânea e visceral) têm efeitos colaterais graves e muitos são atualmente ineficazes devido ao surgimento de resistência. Os esforços de erradicação da filariose linfática, por sua vez, têm  sido dificultados pela incapacidade de os medicamentos atuais matarem os vermes adultos.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página do CNPq.

Fonte: CNPq e COQMED/Unicamp.

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