Notícia
No Reino Unido, nova rede nacional de genética desenvolve modelagem de doenças
Universidade de Bristol acaba de se juntar à nova rede nacional de genética, com financiamento de R$ 135 milhões e composta por 7 ‘clusters’ com membros distribuídos por todo o Reino Unido
Saint-D via Pixabay
Fonte
Universidade de Bristol
Data
sábado, 23 abril 2022 15:00
Áreas
Biologia. Biomarcadores. Biomedicina. Biotecnologia. Genética. Imunologia. Medicina de Precisão. Neurociências. Patologia. Terapia Genética.
A MRC National Mouse Genetics Network representa um investimento de £ 22 milhões (cerca de R$ 135 milhões) em genética de camundongos para modelagem de doenças que capitalizará a excelência em ciências biomédicas no Reino Unido.
O Mary Lyon Centre no campus MRC Harwell atuará como núcleo da Rede, compartilhando o acesso a instalações especializadas, recursos, dados e treinamento com todos os outros membros da Rede. As parcerias estabelecidas pela Rede permitirão a integração da pesquisa científica básica com os achados clínicos, a fim de acelerar a compreensão de doenças humanas e sua tradução para o benefício do paciente.
Os sete ‘clusters’ da rede são:
- Câncer, liderado pela professora Dra. Karen Blyth, da Universidade de Glasgow, e pelo professor Dr. Louis Chesler, do Institute of Cancer Research;
- Anomalias Congênitas, liderado pela professora Dra. Karen Liu, do King’s College de Londres;
- Marcação Degron, liderado pelo Dr. Andrew Wood, da Unidade de Genética Humana do MRC na Universidade de Edimburgo;
- Haem, liderado pelo Dr. David Kent, da Universidade de York;
- Microbioma, liderado pela professora Dra. Fiona Powrie, da Universidade de Oxford,
- Mitocôndria, liderado pelo Dr. Robert Pitceathly, do UCL Queen Square Institute of Neurology e
- MURIDAE (Modalities for Understanding, Recording and Integrating Data Across Early life), liderado pelo Dr. Anthony Isles, professor da Universidade Cardiff.
O Dr. Michael Ashby, da Escola de Fisiologia, Farmacologia e Neurociência da Universidade de Bristol, é membro do cluster MURIDAE. Este cluster está recebendo £ 2,7 milhões (cerca de R$ 16,6 milhões) de investimento, e visa estabelecer novas abordagens para estudar o período pós-natal precoce em modelos de camundongos de neurodesenvolvimento e doenças neuropsiquiátricas. A chave para esses estudos será vincular mudanças de comportamento no início da vida com mudanças no desenvolvimento do cérebro por meio da integração de dados de monitoramento comportamental com medidas de estrutura e fisiologia do cérebro, tudo orientado por parceiros clínicos, para garantir relevância para doenças humanas.
Os laboratórios da Universidade de Bristol desempenharão um papel fundamental em testar como a atividade cerebral é alterada nos modelos de animais de última geração em relação aos distúrbios do neurodesenvolvimento, como esquizofrenia e autismo. O Dr. Michael Ashby, que lidera a parte de Bristol na Rede, disse: “Integrar a experiência bem estabelecida dos pesquisadores da Bristol Neuroscience com esta nova organização nacional não apenas trará novos insights sobre as maneiras pelas quais o cérebro jovem é alterado em doenças psiquiátricas geneticamente orientadas e transtornos, mas também fornecerá uma plataforma para futuras colaborações por muitos anos”.
“Estamos empolgados em anunciar este primeiro conjunto de grupos de pesquisa que formam a MRC National Mouse Genetics Network do MRC e em aplicar nossos esforços para fornecer ciência pré-clínica impactante por meio do compartilhamento abrangente de dados, recursos e experiência. Ao construir conexões entre pesquisadores que trabalham em campos tão diversos e por meio do desenvolvimento de uma infraestrutura abrangente de compartilhamento de dados, a Rede criará uma plataforma que vinculará melhor a pesquisa genética em camundongos aos avanços clínicos”, concluiu o Dr. Owen Sansom, diretor de Rede.
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Bristol (em inglês).
Fonte: Universidade de Bristol. Imagem: Saint-D via Pixabay.
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