Notícia

Nova tecnologia para análise proteômica espacial muda a forma como as proteínas podem ser estudadas em células individuais

Antes, pesquisadores só podiam estudar um número limitado de proteínas em células individuais utilizando a chamada citometria de fluxo

Pixelgen Technologies

Fonte

Instituto Karolinska

Data

sexta-feira, 10 maio 2024 18:00

Áreas

Bioinformática. Biologia. Biologia Celular. Bioquímica. Biotecnologia. Engenharia Biológica. Microbiologia. Oncologia. Proteômica.

Pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, em conjunto com a empresa Pixelgen Technologies, desenvolveram e aplicaram uma técnica que permite mapear proteínas em células individuais de uma forma completamente nova, de acordo com novo estudo publicado na revista científica Nature Methods. Agora não só é possível medir a quantidade de proteínas, mas também como elas estão distribuídas na membrana celular e como interagem entre si.

Até aqui, os pesquisadores só podiam estudar um número limitado de proteínas em células individuais utilizando a chamada citometria de fluxo. Mas a nova técnica, chamada pixelização molecular, vai um passo além. Agora é possível analisar centenas de proteínas simultaneamente e obter uma imagem mais detalhada da sua distribuição e interações em células individuais. Isto é importante porque as proteínas desempenham um papel crucial na função e sinalização celular.

“Ao compreender como as proteínas se comportam nas células individuais, podemos estudar melhor doenças como o câncer e doenças inflamatórias. Além disso, podemos usar a técnica para avaliar novos medicamentos e seu impacto na distribuição de proteínas nas células”, afirmou o Dr. Petter Brodin, coautor do estudo e professor do Departamento de Saúde da Mulher e da Criança do Instituto Karolinska.

O próximo passo é usar a pixelização molecular em pesquisas sobre o câncer, o sistema imunológico e outros processos em que a distribuição das proteínas muda ao longo do tempo, segundo o professor Petter Brodin.

“Isso é emocionante porque abrirá possibilidades completamente novas na análise unicelular e contribuirá para a nossa compreensão dos processos biológicos”, enfatizou o pesquisador.

A Pixelgen está comercializando a tecnologia, e os fundadores e funcionários da empresa estão envolvidos no estudo.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página do Instituto Karolinska (em inglês).

Fonte: Anna Björklund, Instituto Karolinska. Imagem: Pixelgen Technologies.

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