Notícia

Nova tecnologia poderá ser usada para exames de sangue e saliva mais rápidos ao lado do leito

Tecnologia que usa ondas para mover gotículas pode ser áplicada em Lab-on-a-chip

Divulgação.

Fonte

Universidade Tecnológica de Eindhoven

Data

segunda-feira, 17 junho 2019 12:30

Áreas

MEMS. Diagnóstico. Inovação Tecnológica.

Pesquisadores da Universidade Tecnológica de Eindhoven e da Universidade de Groningen, nos Países Baixos, mostraram que é possível usar uma tecnologia chamada “mechanowetting” para controlar o movimento de gotículas individuais, o que pode ser usado em superfícies e laboratórios autolimpantes em um chip. O sistema permite o transporte de gotículas usando ondas de superfície transversais e funciona mesmo em superfícies inclinadas ou verticais. A pesquisa foi publicada no último dia 14 de junho na revista científica Science Advances.

A ideia do mechanowetting é basicamente muito simples: se uma gota for colocada em uma onda de superfície transversal,  a gota se moverá com a onda. “Uma das propriedades das gotículas de água é que elas sempre tentam ficar no topo de uma onda. Se o a onda se mover à frente, a gotícula vai se mover junto com ela”, explica o Dr. Patrick Onck, professor da Universidade de Groningen. É possível mover as gotículas usando deformação mecânica para criar ondas de superfície. “O que é mais notável sobre isso é que a técnica também funciona em superfícies inclinadas ou verticais: as gotas podem se mover até contra a gravidade”, destaca o pesquisador.

Lab-on-a-chip

Uma das aplicações do mechanowetting é em sistemas lab-on-a-chip, laboratórios completos do tamanho de um cartão de crédito, que são usados para analisar fluidos biológicos como sangue ou saliva. Isto permite que as amostras sejam testadas fora do laboratório ou diretamente ao lado do leito, com uma taxa de resposta muito mais rápida. “Se conseguirmos direcionar cada gota separadamente, é possível realizar muitos testes diferentes em alta velocidade com um volume muito pequeno de fluido”, diz o Dr. Onck. O transporte de gotículas separadamente já era possível por meio da eletroposição. O chamado electrowetting é capaz de transportar gotículas aplicando campos elétricos. No entanto, esses campos podem alterar as propriedades bioquímicas da amostra, e isso é algo que não se deseja ao fazer exames de sangue.

Acesse o artigo científico completo |(em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade Tecnológica de Eindhoven (em inglês).

Fonte: Universidade Tecnológica de Eindhoven. Imagem: Demonstração de uma superfície ativa e autolimpante: as gotículas captam as partículas à medida que viajam junto com a onda. Fonte: Divulgação.

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