Notícia
Pesquisadores desenvolvem ‘células inteligentes’ com potencial para tratar doenças em nível celular
Pesquisadores da Universidade de Alberta, no Canadá, avançam no campo da saúde de precisão com o desenvolvimento de células artificiais terapêuticas
Science Advances
Fonte
Universidade de Alberta
Data
quarta-feira, 23 setembro 2020 12:20
Áreas
Biologia Celular e Molecular. Bioquímica.
Nova pesquisa realizada por uma equipe internacional de químicos descreve um novo tipo de célula artificial que pode se comunicar com outras células dentro do corpo – com aplicações potenciais no campo de produtos farmacêuticos inteligentes.
“No futuro, células artificiais como esta podem ser projetadas para sintetizar e fornecer moléculas terapêuticas específicas adaptadas a condições fisiológicas ou doenças distintas – tudo dentro do corpo”, explicou o Dr. Sheref Mansy, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Alberta, no Canadá, que conduziu o estudo em colaboração com pesquisadores da Universidade de Trento, na Itália.
As células artificiais funcionam detectando mudanças em seu ambiente dentro do corpo. Em resposta, a célula artificial cria e libera um sinal de proteína que influencia o comportamento de outras células dentro do corpo. “Dessa forma, as necessidades de mudança do hospedeiro seriam rapidamente atendidas, de uma maneira que todo o organismo não fosse inundado com moléculas de drogas”, disse o Dr. Mansy.
O laboratório do Dr. Mansy é o primeiro a construir células artificiais que podem se comunicar quimicamente e influenciar o comportamento das células vivas naturais – primeiro com bactérias e agora com células encontradas em organismos multicelulares. “Este trabalho começa a fazer a ponte entre o tipo de trabalho mais teórico ‘o que é a vida celular’ e tecnologias aplicadas e úteis”, observou o pesquisador.
O trabalho começou durante a participação do Dr. Mansy na Universidade de Trento. Colaboradores no estudo incluem o pós-doutorado Duhan Toparlak ao lado de Marie-Laure Baudet e do Dr. Luciano Conti.
Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Science Advances.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Revista Folio da Universidade de Alberta (em inglês).
Fonte: Katie Willis, Revista Folio, Unviersidade de Alberta. Imagem: Revista Science Advances (CC|by|4.0).
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