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Sequenciamento genético feito pela UFRJ aponta diversidade de subvariantes da Ômicron em circulação
O Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes (Needier), em conjunto com o Laboratório de Virologia Molecular (LVM) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), emitiu, no último dia 31 de agosto, nota em que pontua que há diferentes variantes da Ômicron, da COVID-19, circulando na cidade do Rio de Janeiro desde fevereiro deste ano.
“A nova linhagem EG.5.1.1 (23F), que vem sendo associada a um possível aumento no número de casos de COVID-19 em alguns países, foi observada em 2 das 90 amostras sequenciadas pela Unidade”, afirmou a nota, assinada pela Dra. Terezinha Castiñeiras, diretora do Needier e professora da Faculdade de Medicina da UFRJ, e pelo Dr. Amilcar Tanuri, vice-diretor do Needier e chefe do LVM, do Instituto de Biologia da UFRJ.
Amostras da nova linhagem (EG.5.1.1) são de duas pessoas de uma mesma família
Segundo o documento emitido pelo Needier e pelo LVM, ambas as amostras que apresentaram a nova linhagem da variante Ômicron foram coletadas em agosto de duas pessoas de uma mesma família. Elas tiveram febre e sintomas respiratórios uma semana depois que voltaram da Chapada dos Veadeiros, em Goiás.
“O histórico de retorno recente de localidade com grande concentração de turistas internacionais de variadas procedências e o curto espaço de tempo para o adoecimento apontava para a possibilidade de infecção ‘importada’ seguida de transmissão intradomiciliar”, ressaltaram os pesquisadores.
O documento finaliza afirmando que todos os genomas produzidos estão sendo compartilhados com a Global Initiative on Sharing All Influenza Data (Gisaid), a iniciativa global de compartilhamento de dados da influenza.
Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Fonte: Victor França, Conexão UFRJ.
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