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Telessaúde UFPA realiza webconferência ‘O uso dos testes rápidos no rastreamento das ISTs na APS’
O Telessaúde da Universidade Federal do Pará (UFPA) realiza a webconferência ‘O uso dos testes rápidos no rastreamento das ISTs na APS’ no dia 20 de setembro. O tema será ministrado pelo médico infectologista Julius Caesar Mendes Soares Monteiro, que é referência em genotipagem para o HIV pelo Ministério da Saúde e membro da câmara técnica em antirretrovirais do estado do Pará, quee vai falar sobre como os testes rápidos devem ser usados na Atenção Primária à Saúde (APS). O evento, que ocorre às 18h00 com acesso pelo site telessaude.ufpa.br e é voltado para profissionais da Medicina, Enfermagem e profissionais da saúde atuantes na Atenção Primária à Saúde no Estado do Pará.
Segundo Julius Monteiro, a conferência aborda o uso dos testes rápidos para rastreamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), como sífilis, hepatite B, C e HIV na Atenção Primária. “A gente vai conversar sobre o que são esses testes rápidos, quais os fluxogramas para diagnósticos e como eles podem ser utilizados para o tratamento desses agravos”, destacou o conferencista, acrescentando que os testes rápidos estão disponíveis em todas as unidades de saúde da rede de atenção primária, quer seja nas unidades básicas de saúde ou unidade de saúde da família, assim como em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e prontos-socorros.
De acordo com o conferencista, os participantes da webconferência podem esperar de sua palestra, dentre outras coisas, conhecimentos sobre o que são os testes rápidos, quais as metodologias que eles utilizam para o diagnóstico e como interpretá-las e manejá-las no contexto da atenção primária para o diagnóstico e acompanhamento dos pacientes.
Segundo o Ministério da Saúde, os testes rápidos (TRs) são testes imunocromatográficos em que todo o procedimento de execução, leitura e interpretação dos resultados não ultrapassam 30 minutos. É uma tecnologia que permite o encurtamento do tempo de resposta ao usuário, assim como o início com maior rapidez do tratamento necessário. Além disso, os TRs também facilitam a execução dos diagnósticos em áreas remotas. Eles são de fácil execução e, atualmente, existem disponíveis para as seguintes infecções sexualmente transmissíveis: HIV, Sífilis, Hepatite B e Hepatite C.
O vírus do HIV causa uma infecção viral crônica que ainda permanece sem cura. No entanto, existe tratamento e o diagnóstico precoce evita a evolução para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Já a sífilis é causada por uma bactéria e tem cura nos estágios iniciais, reforçando a importância do diagnóstico precoce. As hepatites B e C são causadas por vírus e já possuem tratamento, mas também é de extrema importância evitar o diagnóstico tardio a fim de evitar complicações como a cirrose hepática e falência do fígado.
Acesse a página do Telessaúde da UFPA.
Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal do Pará.
Fonte: Comunicação, Telessaúde UFPA.
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