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Pesquisa confirma a influência de gene na progressão da doença de Alzheimer
Artigo recentemente publicado na revista científica Nature Aging apresenta novas descobertas relacionadas à progressão clínica da doença de Alzheimer. O autor da pesquisa é João Pedro Ferrari Souza, estudante de Medicina e doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Bioquímica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sob orientação do Dr. Eduardo Zimmer, professor do Departamento de Farmacologia da UFRGS, e do Dr. Tharick Pascoal, professor do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos.
O estudo é uma parceria entre a UFRGS e a Universidade de Pittsburgh e também contou com a colaboração de outras instituições do exterior, entre as quais se destacam a Universidade McGill, do Canadá, e a Universidade de Gotemburgo, da Suécia. Segundo o pesquisador, os achados podem abrir portas para o desenvolvimento de terapias mais eficazes. “Os nossos resultados mostram que é muito importante entendermos a progressão e por que alguns indivíduos são mais suscetíveis à doença”, explicou João Pedro.
A doença de Alzheimer se caracteriza pelo acúmulo das proteínas beta-amiloide e tau no cérebro. As investigações de João Pedro relatadas no artigo tiveram como principal objetivo entender como a variante ε4 da apolipoproteína E (APOE4), principal fator de risco genético para o desenvolvimento da doença de Alzheimer, se associa ao longo do tempo com estas proteínas. O resultado final demonstra, pela primeira vez em humanos, que o gene APOE4 potencializa os efeitos da beta-amiloide no acúmulo da proteína tau.
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Fonte: UFRGS.
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