Notícia
Nova pomada cicatrizante foi desenvolvida a partir da água de coco em pó
Água de coco em pó foi criada em 2015, por pesquisadores da UECE, como repositor eletrolítico para atletas
Divulgação
Fonte
UECE | Universidade Estadual do Ceará
Data
sexta-feira, 12 abril 2019 08:25
Áreas
Biotecnologia. Desenvolvimento de Fármacos.
Após 16 anos de estudos e parcerias, a Universidade Estadual do Ceará (UECE), por meio do curso de Mestrado Profissional em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (MPBiotec) e da empresa ACP Biotecnologia, Graduada Associada na IncubaUECE, desenvolveu um cicatrizante à base de água de coco em pó. A pesquisa é coordenada pelos professores José Ferreira Nunes e Cristiane Mello.
O produto foi testado em pés diabéticos, que são o conjunto de complicações nos pés, incluindo as ulcerações, em indivíduos com diabetes. No estudo clínico realizado no Centro de Diabetes (CIDH), houve redução de 21% no tempo de tratamento (de 87 para 68 dias) com o uso do cicatrizante à base de água de coco em pó, além de um acréscimo em 12% (de 70,6 para 80,6%) na alta dos pacientes após seis meses de tratamento.
Segundo Cristiane Mello, o resultado é gratificante tanto para os pesquisadores, como para a comunidade. “Acompanhar o sofrimento que passam as pessoas diabéticas, notadamente às feridas que não cicatrizam e levam às amputações e até à morte, foi a motivação principal em todos esses anos de estudo. Por isso, é tão importante se ter um produto efetivo para a cicatrização de feridas. Diante dos resultados já alcançados, prevê-se o uso em vários outros tipos de processo de cicatrização”, destaca a pesquisadora.
A comprovação das propriedades cicatrizantes da água de coco em pó contou com a colaboração dos médicos Dr. Manoel Odorico de Moraes Filho (do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal do Ceará – UFC), Dr. Eliardo Silveira Santos (Setor de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Geral de Fortaleza – HGF) e das enfermeiras do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão – CIDH (Setor de Pé Diabético). Já no desenvolvimento e aprimoramento das formulações, contou com a colaboração da professora da Uece, Dra. Fádia Valentim, do Departamento de Química.
Atualmente, o cicatrizante se encontra em fase final de testes de estabilidade de formulação em empresa parceira no desenvolvimento e comercialização do produto, mas já se encontra disponível sob prescrição (humana e animal) em uma farmácia de manipulação.
Acesse a notícia na página da UECE.
Fonte: UECE. Imagem: Divulgação.
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