Destaque

Nova terapia é promissora na redução do colesterol ruim

Fonte

Universidade Monash

Data

segunda-feira. 15 novembro 2021 10:25

O Victorian Heart Institute (VHI) da Universidade Monash, na Austrália, conduziu um estudo clínico de uma nova terapia que reduziu os níveis de colesterol ruim em 50% quando usada em conjunto com medicamentos prescritos existentes, fornecendo outra opção potencial para os médicos na luta contra doenças cardíacas.

Os resultados do estudo randomizado de fase 2 do Obicetrapibe como um medicamento adjunto à terapia com estatinas (estudo ROSE) foram apresentados nas sessões científicas da Associação Americana do Coração (AHA) de 2021 pelo professor Dr. Stephen Nicholls, diretor do VHI e professor de Cardiologia da Universidade Monash.

O estudo clínico, realizado em vários locais nos Estados Unidos, envolveu 120 participantes já em terapia com estatinas.

Com uma idade média de 60 anos, os resultados mostraram que aqueles que receberam 10 mg de obicetrapib, um novo agente em desenvolvimento para baixar o colesterol, viram uma redução dos níveis de colesterol ruim (LDL-c) de 50%.

O colesterol alto, um problema que afeta mais de 1,5 milhão de australianos, leva ao acúmulo de depósitos de gordura nos vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças cardíacas ou derrame, um dos maiores desafios mundiais para a saúde.

O professor Nicholls disse que o VHI está focado em explorar novas abordagens e novas terapias que se traduzam em mudanças mensuráveis ​​nas taxas de doenças cardíacas na Austrália e no mundo. “Atualmente, os medicamentos mais comumente usados ​​são as estatinas, mas muitos pacientes ainda têm níveis de colesterol que permanecem muito altos, enquanto outros pacientes são incapazes de tolerá-las”, disse o professor Nicholls.

“Os resultados do estudo ROSE são encorajadores como uma nova opção de tratamento em potencial para médicos e pacientes. Agora que sabemos que a droga é bem tolerada pelos pacientes, realizaremos mais estudos envolvendo coortes maiores de pacientes”, continuou o pesquisador.

O estudo ROSE foi financiado pela NewAmsterdam Pharma, que está desenvolvendo o obicetrapibe como um adjunto à terapia com estatina máxima tolerada, em uma combinação de dose fixa com ezetimiba e como monoterapia.

Acesse a notícia completa na página da Universidade Monash (em inglês).

Fonte: Universidade Monash.

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