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CIM-Unifesp assina acordo para desenvolver nanopartículas de cobre
O Centro de Inovação em Materiais da Universidade Federal de São Paulo (CIM-Unifesp), unidade que integra a rede Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), assinou recentemente o segundo acordo de parceria com a empresa Termomecanica São Paulo. O objetivo é desenvolver nanopartículas de cobre com atividade antimicrobiana para aplicações domésticas e industriais.
O projeto receberá recursos financeiros da empresa Termomecanica São Paulo e da Embrapii, além de recursos econômicos da Unifesp. De acordo com o professor Dr. Ricardo Alexandre Galdino da Silva, coordenador do projeto, o objetivo é reaproveitar os rejeitos de cobre gerados pela empresa para sintetizar nanopartículas e óxido de cobre com atividade microbicida frente a diferentes patógenos. “Isso permitirá a aplicação do cobre em diferentes contextos, incluindo não somente o ambiente industrial, mas também formulações cosméticas, aplicações urbanas e agroindustriais”, explicou o professor Ricardo Galdino.
O projeto contará com a participação de alunos(as) de graduação, pós-graduação, técnicos e professores do CIM-Unifesp, alocados no Campus Diadema. “Esse segundo projeto da Unidade CIM-Unifesp com a Termomecanica busca gerar valor ao rejeito de cobre oriundo do processamento do metal para obter novos materiais”, destacou o professor Dr. Maurício Pinheiro, coordenador-geral da Unidade CIM-Unifesp.
“Inovação é parte da estratégia da Termomecanica e, por isso, acreditamos que o cobre, além de ser conhecido por sua grande versatilidade, também apresenta excelentes propriedades antimicrobianas, agindo com eficácia na redução da atividade de bactérias, fungos e vírus, incluindo o Sars-CoV-2”, afirmou Marcio Rodrigues da Silva, coordenador do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Ensaios da Termomecanica São Paulo.
Sobre a importância do elemento químico, a professora Dra. Suzan Pantaroto de Vasconcellos, pesquisadora e integrante do projeto, salientou que “o cobre é milenar quanto às suas propriedades, sendo descrito desde os primeiros relatos da humanidade com relação à manutenção da saúde humana”.
Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal de S]ao Paulo.
Fonte: Lauren Steffen, Unifesp.
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