Notícia

Biomarcadores genéticos poderão auxiliar no tratamento do câncer de pulmão

Trabalho de pesquisadora portuguesa foi premiado durante congresso da Sociedade Portuguesa de Pneumologia

i3S/ Universidade do Porto

Fonte

Universidade do Porto

Data

sábado, 1 fevereiro 2020 12:10

Áreas

Biomarcadores. Oncologia. Pneumologia.

Maria Joana Catarata, doutoranda em Farmacologia e Toxicologia Experimentais e Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e pesquisadora no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da universidade foi recentemente premiada no 35.º congresso anual da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) como melhor comunicação oral e também com o 2.º Prémio Thomé Villar SPP/Boehringer Ingelheim 2019, no valor total de seis mil euros.

O trabalho desenvolvido pela pesquisadora permitiu identificar alguns biomarcadores genéticos com valor de prognóstico no câncer de pulmão de não pequenas células, cujas variantes genéticas têm impacto funcional na expressão de proteínas da via renina-angiotensina e de fatores angiogênicos. “[A estratégia desenvolvida] poderá ter implicações na monitorização da progressão tumoral e permitir a identificação de doentes com determinado perfil genético que, uma vez identificados, poderão se beneficiar de modalidades terapêuticas dirigidas», explica  Joana Catarata.

Estes estudos têm sido orientados pelo pesquisador Dr. Rui Medeiros, do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO-Porto), e co-orientados pelo Dr. Carlos Robalo Cordeiro, pneumologista do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), e pelo Dr. Ricardo Ribeiro, patologista clínico no CHUC e pesquisador do i3S. Neste trabalho colaboraram também a pesquisadora Dra. Maria José Oliveira, líder do grupo de pesquisa Tumour and Microenvironment Interactions do i3S e os pesquisadores Dr. Thomas Muley e Dr. Michael Meister, do Departamento de Pesquisa Translacional em Pulmão na Thoraxklinik do Hospital Universitário de Heidelberg, na Alemanha.

Mais recentemente, Joana Catarata tem-se dedicado ao estudo farmacogenético de quimioterapia com dupletos de platino, em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células, tendo identificado um biomarcador genético com valor preditivo na resposta à terapêutica e com implicações na toxicidade associada à quimioterapia.

Os primeiros resultados dos estudos de Joana Catarata já tinham sido premiados em 2018 pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia com o 1.º Prêmio Robalo Cordeiro SPP/Novartis 2018, no valor de dez mil euros.

Acesse a notícia na página da Universidade do Porto.

Fonte: Luísa Melo, i3S/Universidade do Porto. Imagem: i3S/Universidade do Porto.

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