Notícia

Caneta de detecção de câncer pode ser adaptada para o novo coronavírus

Objetivo é agilizar o processo de testagem durante a pandemia

MacArthur Foundation

Fonte

CAPES | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Data

sábado, 8 agosto 2020 08:00

Áreas

Bioquímica. Biotecnologia. Doenças Infecciosas. Oncologia. Saúde Pública.

Oferecer um teste rápido, eficiente e com baixa margem de erro de detecção do novo coronavírus é o objetivo do estudo ‘Validação multicêntrica de biomarcadores diagnósticos e prognósticos de COVID-19 utilizando a nova caneta analítica MasSpec Pen e espectrometria de massas’. Desenvolvido pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, em conjunto com a Universidade São Francisco (USF), em Bragança Paulista, e a Universidade do Texas, nos Estados Unidos, o projeto é um dos presentes no resultado final do Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

O trabalho pretende adaptar para o procedimento de detecção do vírus uma caneta que identifica tumores de forma imediata durante cirurgias de câncer, sem precisar de biópsia. A cientista responsável pela invenção do equipamento, a Dra. Lívia Eberlin, é brasileira formada em Química pela Unicamp, professora da Universidade do Texas e uma das pesquisadoras do projeto. Nos EUA, ela testa a eficiência da caneta.

As amostras usadas na pesquisa são coletadas em dois hospitais de Bragança Paulista e enviadas para os EUA. “Em cirurgias de câncer, a caneta solta uma gota d’água ao entrar em contato com a superfície e identifica no espectrômetro de massas (material conectado à caneta que mostra as imagens) se o tecido está infectado, com uma luz vermelha, ou saudável, luz verde. O processo será o mesmo para o coronavírus”, explicou o Dr. Marcos Eberlin, coordenador do projeto e professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Nanomateriais e Química Aplicada da Universidade Mackenzie.

A Dra. Andréia Porcari, professora da USF, lidera o trabalho de coleta no interior paulista. Para ela, o apoio da CAPES será “fundamental ao trazer 14 bolsistas para o projeto”. Um deles é o químico Alexandre Varão: em seu mestrado na Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), o estudante desenvolveu um método analítico para quantificar tálio, material tóxico e abundante em Barreiras (BA) — cidade na qual estudava — no organismo. “Apesar de ser em Ciências da Saúde, o objetivo final do estudo tem tudo a ver com minha formação, é um método analítico para identificar a COVID-19. E a bolsa é o que vai me permitir focar nisso”, contou Alexandre.

Acesse a notícia completa na página da CAPES.

Fonte: Redação CCS/CAPES. Imagem: A Dra. Lívia Eberlin e a caneta para detecção de câncer. Fonte: MacArthur Foundation.

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