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Exame de sangue pode prever quais pacientes oncológicos poderão se beneficiar da imunoterapia

Como a imunoterapia pode ter efeitos colaterais graves em uma pequena porcentagem de pacientes, saber se o paciente deve começar ou continuar o tratamento seria útil para pacientes que avaliam diferentes opções

Getty Images

Fonte

Universidade de Toronto

Data

segunda-feira, 10 agosto 2020 07:05

Áreas

Diagnóstico. Imunologia. Oncologia.

Um teste que detecta mudanças nos níveis de fragmentos de tumor no sangue pode ser uma maneira fácil, não invasiva e rápida de prever quais pacientes oncológicos poderão se beneficiar da imunoterapia, afirmam pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá.

A imunoterapia pode reduzir os tumores e prolongar a sobrevida de pacientes para os quais outros tratamentos falharam. Mas só ajuda cerca de 20% a 30% dos pacientes – e até agora, os médicos não conseguiam prever os pacientes que poderiam se beneficiar.

Como a imunoterapia pode ter efeitos colaterais graves em uma pequena porcentagem de pacientes, saber se o paciente deve começar ou continuar o tratamento seria útil para pacientes que avaliam diferentes opções.

Uma equipe de cientistas e médicos abordou esta questão com um novo estudo avaliando a resposta de vários pacientes com câncer a uma droga de imunoterapia específica, usando um teste personalizado com base no perfil de tumor de cada paciente. Eles descobriram que a resposta individual ao tratamento pode ser prevista em semanas, com base no aumento ou diminuição dos níveis de fragmentos de DNA que são eliminados do tumor para o sangue.

Os testes genômicos com novas tecnologias podem detectar as mesmas mutações genéticas nos fragmentos que circulam no sangue e no tumor real. Esses fragmentos são chamados de DNA circulante ou ctDNA.

Especificamente, o estudo descobriu que uma redução nesses fragmentos de DNA tumoral circulante em seis a sete semanas após o tratamento com pembrolizumabe – medicamento de imunoterapia –  foi associada a uma resposta benéfica ao medicamento e maior sobrevida.

O estudo foi publicado na revista científica Nature Cancer.

A Dra. Lillian Siu, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Toronto, observou que o estudo é um dos primeiros em um amplo espectro de tumores para mostrar que a medição dos níveis de ctDNA pode ser útil como um preditor de quem responde bem à imunoterapia.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Toronto (em inglês).

Fonte: Universidade de Toronto. Imagem: Getty Images.

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