Notícia

Cientistas inventam novo material para melhorar a entrega de medicamentos aos pacientes

Composto que brilha no escuro pode rastrear o caminho de drogas através do corpo humano

Canadian Light Source via Flickr

Fonte

Universidade Western

Data

segunda-feira, 10 outubro 2022 19:00

Áreas

Biomedicina. Bioquímica. Biotecnologia. Entrega de Medicamentos. Farmacologia. Medicina de Precisão. Microbiologia. Oncologia. Ortopedia. Química Medicinal.

Cientistas da Universidade Western, no Canadá, desenvolveram um novo material que pode melhorar a forma como os medicamentos são administrados aos pacientes, permitindo que os médicos acompanhem exatamente se os medicamentos estão atingindo os alvos e funcionando corretamente.

Ao combinar um material já usado para fornecer medicamentos a locais específicos do corpo com outro que brilha no escuro (sonda óptica), a professora de Química Dra. Lijia Liu e a estudante de pós-graduação Ellie W.T Shiu criaram um composto que pode ser usado para rastrear o caminho de um transportador de drogas através do corpo humano. Em curto prazo, a nova abordagem pode ser usada para monitorar medicamentos usados ​​para câncer e doenças ósseas – mas pode eventualmente ter uma ampla gama de aplicações terapêuticas.

Com a ajuda da Canadian Light Source (CLS) da Universidade de Saskatchewan, as pesquisadoras puderam ver a interação entre o sistema óptico luminescente e o portador da droga. As descobertas foram publicadas recentemente na revista científica Physical Chemistry Chemical Physics.

“Nossa sonda óptica é como uma pintura que brilha no escuro ou quando você usa bastões luminosos e  pode ver a luz”, disse a professora Lijia Liu. A nova sonda emite luz no espectro infravermelho próximo e pode ser rastreada por técnicas padrão de bioimagem. O sistema é mais seguro do que outras sondas que precisam de uma fonte de radiação para produzir luz.

A pesquisa de alto impacto começou como um projeto de graduação de Ellie Shiu, que atualmente é aluna de mestrado no laboratório da professora Lijia Liu. Shiu realizou a pesquisa em colaboração com cientistas do CLS, que a ajudaram a realizar os experimentos remotamente. Existem elementos do novo desenvolvimento que não poderiam ser alcançados sem o uso da tecnologia síncrotron.

“Existe uma técnica específica que só pode ser feita em um síncrotron, e essa peça do quebra-cabeça é muito importante em termos de compreensão da estrutura de nossos materiais”, concluiu a professora Lijia Liu.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade Western (em inglês).

Fonte: Erin Matthews, Universidade de Saskatchewan e Universidade Western. Imagem: Dra. Lijia Liu, professora do Departamento de Química da Universidade Western, usando a VLS-PGM no Canadian Light Source. Fonte: Canadian Light Source via Flickr.

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