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Anuário traz dados de mercado sobre medicamentos controlados
Os medicamentos controlados, popularmente conhecidos como de tarja preta e vermelha, totalizaram 4,1 bilhões de embalagens vendidas em 2019. Essa quantidade correspondeu a 78% dos cerca de 5,3 bilhões de unidades de fármacos vendidos no mercado brasileiro naquele ano. A venda desses produtos gerou um faturamento de R$ 77,6 bilhões, o que representou 90% do total da comercialização de medicamentos em 2019.
Entre esses produtos, os de tarja vermelha foram os mais representativos, com quase 4 bilhões de unidades vendidas e um faturamento de R$ 75,9 bilhões. Já os de tarja preta totalizaram 124,8 mil embalagens e R$ 1,7 bilhão em vendas.
Quanto aos medicamentos isentos de prescrição (MIPs), em 2019 foi comercializado 1,1 bilhão de unidades desses produtos, representando 21,62% do total vendido no país, com faturamento de R$ 8,2 bilhões – 9,65% do total.
Os dados são do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico, que chega à sua 5ª edição em uma versão comemorativa, trazendo dois grandes recortes de informações: um dedicado ao panorama do mercado em 2019 e outro com séries históricas entre 2015 e 2019.
Série histórica
Em termos de embalagens comercializadas, os medicamentos isentos de prescrição cresceram 53,4% entre 2015 e 2019. Já os medicamentos controlados de tarja vermelha tiveram um acréscimo de 30,2% nesse quesito. Para os medicamentos tarja preta, o aumento foi de 27,7%.
Tarjas
De modo geral, medicamentos controlados são aqueles que exigem prescrição, devido a riscos e efeitos colaterais envolvidos no uso do produto. Os de tarja vermelha são aqueles considerados de risco moderado, cuja venda é realizada mediante apresentação de receita médica ou odontológica. São produtos recomendados para diversos tipos de tratamentos, como, por exemplo, diabetes e hipertensão. Mas também abrangem psicotrópicos, substâncias que atuam no sistema nervoso central.
Os medicamentos de tarja preta são aqueles que representam maior risco para o consumidor, exigindo controle ainda mais rigoroso quanto ao receituário e à dispensação ao paciente, bem como em relação aos cuidados quanto aos seus efeitos, uma vez que podem causar dependência física e psíquica.
Já os MIPs são medicamentos destinados ao tratamento, prevenção ou alívio de sinais e sintomas de doenças não graves, podendo ser dispensados da exigência de prescrição ou receita médica, o que não significa que possam ser consumidos sem orientações e de forma indiscriminada. Assim como qualquer outro produto farmacêutico, o uso desses fármacos deve ser feito com base nas instruções da bula.
Acesse a íntegra da 5ª edição do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico, com dados de 2019 e séries históricas de 2015 a 2019.
Acesse a notícia completa na página da Anvisa.
Fonte: Anvisa.
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