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Centro do Instituto Butantan sequencia vírus da dengue, gripe e COVID-19 nos estados de AL, BA, MT, MG, PA, SP e DF
O monitoramento constante de patógenos e vírus ajuda a controlar doenças e possibilita que autoridades e pesquisadores tenham mais conhecimento para embasar a tomada de decisão em ações de saúde pública, como por exemplo as campanhas de vacinação. A necessidade da vigilância genômica se tornou evidente durante a pandemia de COVID-19, que pegou o mundo de surpresa e sem informações sobre um vírus que, naquela época, era quase desconhecido.
Atualmente, o Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica (CeVIVAS), projeto do Instituto Butantan que conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), analisa diariamente a circulação dos vírus da dengue (DENV), gripe (influenza) e COVID-19 (SARS-CoV-2) em algumas regiões do Brasil, em parceria com laboratórios centrais (LACENS) dos estados de Alagoas, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, São Paulo e no Distrito Federal.
“No CeVIVAS nós conseguimos analisar amostras de estados que antes não tinham nenhum tipo de sequenciamento de forma rotineira, como é o estado do Pará no caso da dengue. A região não tinha nenhuma amostra recente em banco de dados e com o apoio do LACEN nós já podemos ter uma visão da diversidade genética dos vírus nos casos oriundos do estado”, disse o Dr. Alex Ranieri, bioinformata do CeVIVAS.
Segundo o Dr. Alex Ranieri, os sequenciamentos contribuem para a melhoria da saúde pública no país porque permitem estudar a dinâmica da evolução dos vírus nas mais diversas regiões e com diferentes climas. A expectativa é que o projeto chegue a todos os estados brasileiros em breve.
O monitoramento contínuo é importante para conhecer e enfrentar os diferentes desafios que surgem nas mais diversas regiões do país. O trabalho contribui para o constante aprimoramento das vacinas produzidas pelo Instituto Butantan, o entendimento da relação de parentesco entre os genomas, o local e época de linhagens e a contabilização de mutações e linhagens por localidade geográfica.
Acesse a notícia completa na página do Instituto Butantan.
Fonte: Mateus Carvalho, Instituto Butantan.
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