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Cicatrizante desenvolvido a partir de planta medicinal tem pedido de patente em Portugal

Produto cicatrizante, criado a partir de projeto de pesquisa, está em fase de registro de patente em Portugal. A iniciativa partiu do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), campus Imperatriz, em parceria com o Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), em Portugal. O estudo, conduzido pela Dra. Ana Angélica Macêdo, professora do IFMA, contou com apoio de edital da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) e é o primeiro a originar solicitação de registro de patente em outro país.

Nordman Wall, presidente da FAPEMA, reconhece a conquista, que teve a contribuição da instituição, e a visibilidade que representa para a ciência e a pesquisa no estado. “Para nós, é sempre uma grande satisfação quando um pesquisador maranhense vai além das fronteiras do nosso estado, e neste caso, do país. Nossos parabéns à professora Ana Angélica, que tem uma série de estudos de forte impacto na população. Esperamos que ela possa levar esse conhecimento mais adiante e a FAPEMA será sempre parceira desta, e outras iniciativas”, pontuou.

Chamado de ‘Hidrocoloide cicatrizante e antimicrobiano‘, o produto combina propriedades cicatrizantes e antimicrobianas, utilizando sementes de Adenanthera pavonina L., popularmente conhecida como ‘olho de dragão’ e ‘carolina’, dentre outros. A planta já tem aplicações medicinais.

O medicamento une função cicatrizante e antimicrobiana. Além disso, apresenta baixo custo, por ser à base de sementes. O pedido de registro patente está no Instituto Nacional de Propriedade Industrial de Portugal.

Os estudos sobre o produto tiveram início há oito anos, após ser selecionado no edital de Cooperação Internacional, da FAPEMA.

Em relação aos próximos passos, a equipe aguarda a publicação da patente para a continuidade de outros testes. “Este produto tem potencial de grande impacto tanto para o mercado como para sociedade. Por ser material biodegradável e de baixo custo, esperamos impactar positivamente, principalmente para que as pessoas com baixa renda possam ter acesso”, destacou a pesquisadora.

Acesse a notícia completa na página da FAPEMA.

Fonte: Laércio Marques, FAPEMA.

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