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Descoberta de como construir ‘blocos de DNA’ e fazê-los aderir a lipídios tem implicações no desenvolvimento de biossensores e vacinas de mRNA

Fonte

UNSW | Universidade de Nova Gales do Sul

Data

quarta-feira. 20 outubro 2021 07:00

Cientistas descobriram como fazer com que o DNA se comunique da melhor forma com as membranas do nosso corpo, abrindo caminho para a criação de “minicomputadores biológicos”, que poderão ser usados no desenvolvimento de biossensores e vacinas de mRNA.

O Dr. Matthew Baker, professor da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW) e a Dra. Shelley Wickham, professora da Universidade de Sydney, na Austrália, lideraram o estudo, publicado na revista científica Nucleic Acids Research.

Eles descobriram a descobriu a melhor maneira de projetar e construir “nanoestruturas” de DNA para manipular de maneira eficaz os lipossomas sintéticos – que têm sido tradicionalmente usados para entregar medicamentos para o câncer e outras doenças.

Ao modificar a forma, a porosidade e a reatividade dos lipossomas, eles podem ser usados em aplicações muito maiores, como a construção de pequenos sistemas moleculares que detectam seu ambiente e respondem a um sinal para liberar uma carga, como uma molécula de droga quando se aproxima de seu alvo.

O Dr. Matthew Baker, autor principal e professor da Escola de Biotecnologia e Ciências Biomoleculares da UNSW, disse que o estudo descobriu como construir “pequenos blocos” de DNA e descobriu a melhor forma de rotular esses blocos com colesterol para fazê-los aderir aos lipídios, os principais constituintes da células vegetais e animais.

“Uma das principais aplicações do nosso estudo são os biossensores: você pode colocar algumas gotículas em uma pessoa ou paciente e, conforme se move através do corpo, ele registra o ambiente local, processa isso e fornece um resultado para que você possa ‘ler’ o ambiente local”, disse o Dr. Baker.

A nanotecnologia de lipossomas ganhou destaque com o uso de lipossomas ao lado de vacinas de RNA, como as vacinas Pfizer e Moderna para a COVID-19.

“Este trabalho mostra novas maneiras de ‘encurralar’ os lipossomas no lugar e, em seguida, abri-los no momento certo. O que é melhor é que, como eles são construídos de baixo para cima, a partir de peças individuais que projetamos, podemos facilmente prender e retirar diferentes componentes para mudar a forma como funcionam”, destacou o Dr. Baker.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Nova Gales do Sul (em inglês).

Fonte: Diane Nazaroff, Universidade de Nova Gales do Sul.

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