Destaque

Estudo liderado pela Escola de Medicina de Stanford indica que Injeção única de medicamento evita hospitalizações por COVID-19

Fonte

Escola de Medicina da Universidade Stanford

Data

terça-feira. 14 fevereiro 2023 18:55

Em um estudo internacional multicêntrico e pivotal de Fase III, uma única injeção subcutânea de um medicamento biológico administrada a pacientes dentro de sete dias após o início dos sintomas da COVID-19 reduziu pela metade a probabilidade de precisarem ser hospitalizados. Os pacientes tratados dentro de três dias após apresentarem sintomas se saíram ainda melhor. Entre os pacientes não vacinados que foram tratados logo após o início dos sintomas, a probabilidade de hospitalização diminuiu acentuadamente.

O lambda-interferon peguilado (PEG-lambda) provou ser eficaz contra todas as variantes virais da COVID-19 testadas, incluindo a omicron. Os efeitos colaterais não foram maiores do que os relatados pelos receptores de placebo.

Um relatório sobre o sucesso do estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo de quase 2.000 pacientes com COVID-19 recém-infectados foi publicado recentemente na revista científica New England Journal of Medicine.

O PEG-lambda é uma versão sintética do lambda-interferon, uma proteína natural que as células infectadas secretam como primeira linha de defesa contra a infecção viral.

“Esta droga teria salvado milhões de vidas se a tivéssemos no início da pandemia, e ainda poderia salvar milhões de outras vidas”, disse o Dr. Jeffrey Glenn, professor de Medicina e de Microbiologia e Imunologia e diretor do ViRx@Stanford, um programa da Escola de Medicina da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, dedicado a descobrir e desenvolver novos agentes antivirais para pandemias.

“Tem havido muita conversa sobre o fim da COVID-19. Não acho que o vírus tenha sido avisado. Enquanto isso, muitas pessoas ainda não foram vacinadas, e esse medicamento mostrou benefícios profundos para pessoas vacinadas e não vacinadas”, destacou o Dr. Jeffrey Glenn.

O professor Glenn, autor sênior do estudo, é co-investigador principal junto com o Dr. Gilmar Reis, autor principal do estudo e professor de Medicina na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e também com o Dr. Edward Mills, professor da Universidade McMaster e com o Dr. Jordan Feld, professor de Medicina na Universidade de Toronto, ambas no Canadá.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Escola de Medicina da Universidade Stanford (em inglês).

Fonte: Bruce Goldman, Escola de Medicina da Universidade Stanford.

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