Destaque
Fiocruz Rondônia desenvolve estudos sobre envenenamento por serpentes
Fonte
FAPERO | Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia
Data
sábado. 25 julho 2020 12:50
Dois importantes estudos do Laboratório de Imunologia Celular Aplicada à Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz em Rondônia (Fiocruz RO), tiveram reconhecimento da comunidade científica internacional com publicações de resultados em revistas científicas especializadas. Os dois trabalhos têm em comum o interesse em investigar os mecanismos envolvidos na resposta imunológica aos processos inflamatórios provocados por envenenamento por serpentes.
Um dos estudos foi publicado na revista Scientific Reports e baseou-se nos efeitos da enzima L-aminoácido oxidase (Cr-LAAO) em processos inflamatórios decorrentes de acidentes ofídicos. Pela primeira vez, foi mostrada a expressão gênica de vários mediadores pró-inflamatórios que são ativados mediante a ação dessa enzima. O estudo também identificou que a enzima Cr-LAAO atua na formação de corpúsculos lipídicos, que são organelas recém-descobertas responsáveis por significativos eventos moleculares durante a inflamação, inclusive para liberação de prostaglandina E2 (uma das moléculas essenciais no processo de dor). As prostaglandinas estão envolvidas em diferentes processos fisiológicos e patológicos, incluindo vasodilatação ou vasoconstrição (contração ou relaxamento da musculatura), além de mediar a resposta do sistema imunológico frente a um agente agressor.
Em outro estudo, também realizado pelo Laboratório de Imunologia Celular Aplicada à Saúde, e publicado na revista científica Toxins, buscou-se compreender como ocorre o mecanismo de envenenamento no tecido muscular. Por meio da técnica de Western Blot, foi possível chegar à detecção das proteínas formadoras do inflamassoma, um complexo proteico existente no interior das células de defesa, que atua diretamente na produção de moléculas pró-inflamatórias, em casos de infecção por microrganismos e, também, nos envenenamentos ofídicos.
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Fonte: José Gadelha, FAPERO.
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