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HC da Unicamp vai produzir radiofármacos ainda não disponíveis no Brasil para tratamento de câncer
O Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (HC-Unicamp) inaugurou, no último dia 3 de junho, a Radiofarmácia do Serviço de Medicina Nuclear. Com a inauguração, daqui a dois meses, o HC passará a produzir diversos radiofármacos ainda não disponíveis no Brasil para aplicações médicas no tratamento do câncer. A síntese de radiofármacos une aplicações diagnósticas e terapêuticas num único fármaco, chamado de teranóstico.
Os radiofármacos que serão produzidos no hospital serão vários: o chamado PSMA-gálio68 para câncer de próstata e outros tumores, o PSMA-lutécio utilizado para terapia do câncer, o denominado DOTA-galio68 para neoplasias neuroendócrinas, o DOTA-lutécio usado para o tratamento do câncer neuroendócrino, o FES para diagnósticos do câncer de mama com receptor de estrogênio, o TAU para pesquisa avançada de demências e o Fluoreto para diagnóstico de metástases ósseas.
“Um dos principais problemas da medicina nuclear em nosso país é o acesso a novos traçadores amplamente utilizados fora do Brasil. Com esse projeto, os pacientes terão acesso aos radiofármacos mencionados não só para diagnóstico, como também para terapias”, explicou a Dra. Barbara Juarez Amorim, coordenadora do Serviço de Medicina Nuclear do HC.
A Radiofarmácia ocupa 20 metros quadrados dentro da área de medicina nuclear, localizada no segundo andar do hospital. A reforma física da área teve o apoio do Cepid CancerThera, da FAPESP, com o aporte de R$ 150 mil. Já os equipamentos foram comprados com recursos da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que é um dos braços da Organização das Nações Unidas (ONU). No espaço, foram instaladas duas cabines de segurança biológica, três pass throughs para passagem dos materiais em segurança entre os ambientes, um glove box para manipulação do iodo radioativo e um módulo de síntese para a produção dos radiofármacos. A sala é toda blindada e contém caixas para rejeito de radioativos e equipamento para controle de qualidade de endotoxinas.
Acesse a notícia completa na página do Jornal da Unicamp.
Fonte: Edimilson Montalti, Comunicação HC-Unicamp.
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