Destaque

Laboratório de Biotecnologia e Ecologia Microbiana da UFMT amplia ensaios ecotoxicológicos para avaliação da qualidade da água

Fonte

UFMT | Universidade Federal de Mato Grosso

Data

terça-feira. 13 fevereiro 2024 16:55

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) é a única instituição de Mato Grosso que oferece ensaios ecotoxicológicos, testes laboratoriais que avaliam os efeitos tóxicos de substâncias químicas, amostras ambientais ou outros poluentes sobre organismos vivos. O Laboratório de Biotecnologia e Ecologia Microbiana (LABEM) implementou métodos para realizar estes testes usando o peixe Paulistinha e a bactéria Vibrio fischeri.

Os testes são importantes para a proteção do meio ambiente e da saúde humana, pois fornecem informações sobre os riscos potenciais de poluição. De acordo com o Dr. Marcos Antônio Soares, coordenador do laboratório e professor do Instituto de Biociências da UFMT, “a implementação dos métodos contou com a aquisição e instalação de equipamentos necessários, e capacitação da equipe do LABEM. Estes ensaios permitirão avaliar a ecotoxicidade de amostras de água coletadas nos rios do Pantanal, juntamente com outras análises físicas, químicas e biológicas que serão realizadas paralelamente”.

O professor explica que uma vantagens dos métodos ecotoxicológicos é a capacidade de informar se uma amostra ambiental, como água, sedimento, efluente, solo; apresenta algum agente tóxico. O exame também avalia qual o nível da toxidez, sem a necessidade de realizar análises químicas muitas vezes complexas, caras em recurso e tempo. “Além disso, as análises ecotoxicológicas avaliam não apenas a presença de contaminantes, mas também seus efeitos subletais nos organismos, como alterações no comportamento, reprodução e desenvolvimento”, apontou o professor Marcos Antônio Soares.

Os métodos também levam em consideração as interações complexas entre diferentes contaminantes e os organismos, fornecendo uma visão mais holística do impacto ambiental. “Esses métodos detectam efeitos sinérgicos entre diferentes contaminantes, que podem ser mais graves do que os efeitos individuais”, destacou o coordenador do LABEM/UFMT.

Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal de Mato Grosso.

Fonte: Carlos Rocha, UFMT.

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