Destaque

Nova maneira de identificar o risco precoce de doenças cardiovasculares

Fonte

Instituto Karolinska

Data

sábado. 4 dezembro 2021 12:15

O risco de desenvolver doenças cardiovasculares está fortemente associado ao colesterol LDL (o chamado colesterol ‘ruim’). Um grande estudo realizado por cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia,  mostrou recentemente que duas proteínas que transportam partículas de colesterol no sangue fornecem informações precoces e confiáveis ​​sobre os riscos. Os pesquisadores defendem a introdução de novas diretrizes para detecção de risco cardíaco e dizem que os resultados, publicados na revista científica PLOS Medicine, podem abrir caminho para o tratamento precoce, o que pode ajudar a reduzir as taxas de morbidade e mortalidade.

A doença cardiovascular é a causa mais comum de morte em todo o mundo e inclui uma ampla gama de condições, como acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio com aterosclerose em diferentes órgãos do corpo. Em muitos casos, a doença pode ser prevenida e interrompida com mudanças no estilo de vida e tratamentos para redução de lipídios usando estatinas e outros métodos.

Os dados geralmente usados ​​para avaliar o risco cardíaco elevado são valores de referência para o colesterol LDL. Em algumas condições médicas, outros tipos de partículas de gordura também são medidos junto com as apolipoproteínas, que transportam o colesterol no sangue. Diretrizes internacionais para doenças cardiovasculares recomendam o uso da apolipoproteína apoB, que transporta o colesterol ‘ruim’, como um marcador de risco alternativo para pessoas com diabetes tipo 2, sobrepeso (IMC alto) e níveis muito elevados de lipídios no sangue.

Pesquisas recentes, entretanto, indicaram a importância de se avaliar também a apolipoproteína apoA-1, que transporta o colesterol HDL (colesterol ‘bom’), protetor e anti-inflamatório. O cálculo da relação apoB/apoA-1 fornece um quociente de risco refletindo o equilíbrio entre as partículas de gordura ‘ruins’, que aceleram a aterosclerose, e as partículas de apoA-1 protetoras ‘boas’, que interrompem o processo.

“O tratamento preventivo precoce e as informações sobre o risco cardiovascular são, obviamente, importantes para permitir que os indivíduos administrem sua situação de risco. O tratamento precoce também pode reduzir os custos dos serviços públicos de saúde”, disse o Dr. Göran Walldius, autor sênior do estudo e professor emérito do Instituto de Medicina Ambiental do Instituto Karolinska.

Os resultados indicam que a razão apoB/apoA-1 é um melhor marcador para identificar mais indivíduos em risco de doença cardiovascular futura do que o método apoB isolado, de acordo com os pesquisadores.

Acesse o artigo científico completo(em inglês).

Acesse a notícia completa na página do Instituto Karolinska (em inglês).

Fonte: Anna Molin, Instituto Karolinska.

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