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Nova técnica de edição de genes pode ‘ligar’ enzimas que causam mutações de bases de DNA
Mutações direcionadas ao genoma agora podem ser introduzidas pela divisão de enzimas mutadoras específicas e, em seguida, acionando-as para se reconstituírem, de acordo com pesquisas da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Liderado pelo estudante Kiara Berríos sob a supervisão do Dr. Rahul Kohli, professor de Doenças Infecciosas, e do Dr. Junwei Shi, professor de Biologia do Câncer, o estudo reve como resultado uma nova técnica de edição de genes que oferece controle superior em comparação com outras técnicas existentes e tem o potencial para ser usado in vivo. A técnica foi patenteada e a pesquisa foi publicada na revista científica Nature Chemical Biology.
Editores de base são uma das formas mais recentes e eficazes de obter uma edição genética precisa. No DNA direcionado por editores de base, os pares de bases C:G no DNA podem ser transformados em pares de bases T:A ou A:T podem ser transformados em G:C. Os editores de base usam proteínas CRISPR-Cas para localizar um alvo de DNA específico e enzimas desaminase de DNA para modificar e transformar o alvo. No entanto, não havia como desencadear mutações em momentos específicos ou manter o editor sob controle para evitar mutações indesejadas.
Os pesquisadores da Universidade da Pensilvânia descobriram que as desaminases de DNA podem ser divididas em duas partes inativas, que podem então ser colocadas juntas novamente usando uma pequena molécula permeável às células chamada rapamicina. O novo sistema de editores pode ser introduzido e ficar dormente dentro de uma célula até que a pequena molécula seja adicionada, ponto em que o complexo de edição de base pode ser rapidamente “ligado” para alterar o genoma.
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia (em inglês).
Fonte: Alex Gardner, Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia.
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