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Novas descobertas sobre a reação do sistema imunológico à malária e à doença falciforme
Pesquisadores das universidades de Aberdeen, Edimburgo, Exeter e Imperial College de Londres, no Reino Unido, descobriram com mais detalhes como o sistema imunológico do corpo humano reage à malária e à doença das células falciformes. O estudo foi publicado na revista científica Nature Communications.
Todos os anos ocorrem cerca de 200 milhões de casos de malária, que causa cerca de 400.000 mortes. Como causa resistência à malária, a mutação da doença falciforme se espalhou amplamente, especialmente na África.
Mas se uma criança herda uma dose dupla do gene – da mãe e do pai – ela desenvolverá a doença falciforme. Cerca de 20.000 crianças nascem com doença falciforme todos os anos e atualmente é a doença monogênica mais comum entre a população do Reino Unido.
Os pesquisadores descobriram que os açúcares chamados manoses são expressos nas superfícies de ambos os glóbulos vermelhos infectados com parasitas da malária e também afetados pela doença falciforme. As manoses fazem com que as células infectadas e as células falciformes sejam consumidas no baço.
A equipe espera que as descobertas ajudem a desenvolver novos tratamentos para a malária.
O investigador principal, o Dr. Mark Vickers, professor de Medicina da Universidade Aberdeen, explicou: “A malária e a doença falciforme são responsáveis por centenas de milhares de mortes por ano, mas muitos aspectos de como o sistema imunológico do corpo reage a essas doenças não são totalmente compreendidos. Este projeto colaborativo revelou mais do que nunca sobre as cadeias de eventos que ocorrem nessas doenças e pode, esperançosamente, contribuir para a pesquisa de novos tratamentos.”
“Esta é uma descoberta verdadeiramente seminal que lança luz sobre como os glóbulos vermelhos anormais são reconhecidos e eliminados pelo sistema imunológico, com implicações importantes para futuras abordagens terapêuticas para tratar um gama de doenças, incluindo malária e doença falciforme, descritas aqui”, concluiu o Dr. Gordon Brown, coautor do estudo e professor da Universidade de Exeter.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Exeter (em inglês).
Fonte: Universidade de Exeter.
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