Destaque

Novas tecnologias em vacinas ajudarão no combate de doenças além da COVID-19

Fonte

Unesp | Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Filho'

Data

quarta-feira. 17 fevereiro 2021 08:45

Novas tecnologias para produção de vacinas, notadamente aquelas que usam o material genético do vírus Sars-Cov-2, podem rapidamente ser adaptadas para novos agentes causadores de doenças. A afirmação foi feita pelo médico Dr. Alexander Precioso, diretor da Centro Farmacologia, Segurança Clínica e Gestão de Risco do Instituto Butantan, durante a live organizada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) no último dia 11 de fevereiro.

Idealizado pelo Comitê Científico e pelo Comitê Unesp Covid-19, o propósito do evento virtual foi levar à sociedade informações seguras e com embasamento científico sobre as vacinas usadas no combate à pandemia, além de reforçar a importância de aderir ao programa de imunização em curso no país. Além do diretor do Instituto Butantan, também participaram da live o médico Dr. Alexandre Naime, chefe do Departamento de Infectologia da Faculdade de Medicina da Unesp (FMB-Unesp), no campus de Botucatu, e a médica Dra. Helena Sato, diretora técnica da Divisão de Imunização do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do estado de São Paulo.

Segundo o Dr. Alexander Precioso, as vacinas que usam as plataformas de RNA do vírus estão sendo aplicadas pela primeira vez durante a pandemia de COVID-19 e se mostraram seguras e eficazes em todas as fases de testes clínicos. “A grande contribuição e o diferencial dessas plataformas é a possibilidade de rapidamente se adaptarem para produzir novas vacinas, portanto a novos agentes”, afirmou o diretor do Instituto Butantan. “Inclusive identifica-se que talvez [essas adaptações] já devam ser vistas em relação às novas linhagens que estão surgindo”, destacou o gestor.

A emergência da pandemia de COVID-19 estimulou um salto tecnológico na produção de vacinas nunca antes visto, mas outras doenças já conhecidas seguem fazendo vítimas mundialmente. No Brasil, por exemplo, a dengue contaminou cerca de um milhão de pessoas em 2020, mas ainda não há uma vacina para combatê-la. O Instituto Butantan trabalha desde 2009 em uma vacina contra a dengue, que encontra-se atualmente na fase três do estudo clínico. Apesar do estágio avançado, esta vacina não usa a tecnologia da plataforma de RNA.

Acesse a íntegra da live. A iniciativa é a primeira de uma série de lives que serão organizadas em articulação entre o Comitê Científico e o Comitê Unesp Covid-19.

Acesse a notícia completa na página da Unesp.

Fonte: Marcos Jorge, Unesp.

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