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Novo teste oral pode identificar pacientes que são realmente alérgicos à penicilina
Cerca de uma em cada 10 pessoas reportam ser alérgicas à penicilina. Esses pacientes são mais propensos a receber antibióticos alternativos que geralmente são menos eficazes contra certas infecções. Isso pode levar à falha do tratamento, aumentar os riscos de resistência a antibióticos e o desenvolvimento de superbactérias. No entanto, menos de 5% dos pacientes considerados como alérgicos à penicilina são verdadeiramente alérgicos.
Um estudo recente de uma equipe de pesquisadores de seis centros especializados no Canadá, nos Estados Unidos e na Austrália procurou abordar essas questões avaliando uma nova abordagem para identificar pacientes com baixo risco de alergia à penicilina e determinar a melhor maneira de testá-los e tratá-los. Os resultados do estudo clínico, publicados na revista científica JAMA Internal Medicine, abrem caminho para a adoção de um teste oral simples chamado ‘desafio oral direto com penicilina‘ como uma alternativa segura e eficaz ao teste cutâneo tradicional, que é trabalhoso, não acessível a todos, bem como demorado e doloroso para os pacientes.
“A maior conclusão do estudo ‘PALACE’ é que os pacientes com alergia à penicilina de baixo risco, como uma erupção cutânea na infância, podem receber com segurança uma dose de teste de penicilina para determinar se ainda são alérgicos. Isso mudará a maneira como os médicos testam a alergia à penicilina no futuro. Milhões de pacientes em todo o mundo, incluindo milhões de canadenses, poderão ter sua alergia à penicilina refutada por uma única dose de teste oral segura após uma avaliação de risco cuidadosamente validada”, disse a Dra. Ana-Maria Copaescu, primeira autora do estudo e pesquisadora do Programa de Doenças Infecciosas e Imunidade em Saúde Global do Instituto de Pesquisa do Centro de Saúde da Universidade McGill (RI-MUHC), no Canadá.
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade McGill (em inglês).
Fonte: Claire Loewen, Universidade McGill.
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