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Novos medicamentos desenvolvidos com participação de cientistas de MS serão analisados quanto ao potencial antiviral contra o novo coronavírus

Fonte

FUNDECT | Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul

Data

sábado. 11 abril 2020 15:35

Pesquisadores de Mato Grosso do Sul vinculados ao Laboratório Sinova Biotec, da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), estão trabalhando em parceria com a Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, em estudos para a produção de medicamentos que possam tratar o novo conoravírus.

A ação coordenada pelo pesquisador na área de bioquímica, Dr. Octávio Luiz Franco, tem como objetivo enviar amostras de proteínas sintéticas produzidas a partir de informações do genoma de vespas, jararacas e cascavéis que apresentaram atividades antivirais em estudos anteriormente realizados.

“Essas proteínas já vinham sendo estudadas há alguns anos para a produção de novos antibióticos; com sua comprovada atividade antiviral nosso grupo de pesquisa compartilhou o resultado com grupos de mais de 26 países; agora as amostras seguem para análise na Pensilvânia”, afirmou o pesquisador.

O Dr. Octávio Franco é o pesquisador coordenador do primeiro Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) a ser implantado em Mato Grosso do Sul. Um investimento de 7 milhões de reais que reuniu esforços do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Semagro, FUNDECT, CNPq, Capes e UCDB. O INCT tem como um dos objetivos principais o trabalho com moléculas bioinspiradas (moléculas sintéticas feitas a partir de conhecimentos da natureza) para desenvolvimento de antibióticos para a produção animal, atuando na diminuição de infecções de animais, aumentando assim a produção.

“Em Mato Grosso do Sul, o INCT se destaca como um forte investimento na Ciência e Tecnologia, porém cientistas e pesquisadores ainda carecem de muitos recursos Brasil afora, trabalham de forma praticamente heroica. É preciso que cada vez mais governos e sociedade encarem a ciência e a pesquisa como algo essencial”, conclui o Dr. Octávio.

Acesse a notícia completa na página da FUNDECT.

Fonte: Diogo Rondon, FUNDECT.

 

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