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Padrões de deposição de proteína Tau predizem a gravidade do Alzheimer
Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis, nos Estados Unidos, desenvolveram um método para avaliar a gravidade da doença de Alzheimer, analisando os padrões da patologia tau em exames cerebrais. As descobertas podem levar a uma forma de determinar até que ponto a doença progrediu nos indivíduos, o que poderia ajudar a orientar as decisões de tratamento.
A acumulação e disseminação da proteína tau por todo o cérebro é um processo chave subjacente à doença de Alzheimer. Liderados pelo Dr. Aristeidis Sotiras, professor de Radiologia da Faculdade de Medicina em St. Louis e membro do corpo docente do Instituto de Informática, Ciência de Dados e Bioestatística, e por Tom Earnest, estudante de pós-graduação na Divisão de Ciências Computacionais e de Dados, os pesquisadores usaram aprendizado de máquina não supervisionado para analisar dados de deposição da proteína tau em tomografias cerebrais de pacientes com Alzheimer. Eles identificaram oito padrões de deposição da tau que se correlacionaram com resultados clínicos e cognitivos e criaram um modelo que liga os padrões de deposição de tau à gravidade da doença de Alzheimer. O estudo foi publicado na revista científica Alzheimer’s and Dementia.
“Procuramos encontrar uma forma inovadora de monitorizar a patologia da tau na doença de Alzheimer e criar um modelo baseado em padrões de deposição de tau que pudesse ser aplicado a futuros pacientes”, disse Tom Earnest. “Quanto mais cedo os médicos puderem intervir, maiores serão as chances de retardar o declínio cognitivo associado ao Alzheimer”, concluiu.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Fonte: Universidade de Washington em St. Louis.
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