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Pesquisadores da UFABC desenvolvem dispositivo portátil para detectar o SARS-CoV-2

Fonte

UFABC | Universidade Federal do ABC

Data

quarta-feira. 11 agosto 2021 06:05

Um protótipo de aparelho desenvolvido na Universidade Federal do ABC (UFABC) analisa amostras de saliva e apresenta resultado positivo ou negativo em menos de dois minutos. A identificação acontece pela reação eletroquímica de moléculas da secreção analisada com um biossensor Grafeno/c-DNA viral, parecido com um pendrive. A leitura ocorre em um minipotenciostato do tamanho de um pequeno estojo.

A técnica tem como base a medição do pulso eletroquímico proveniente da interação do RNA viral do SARS-CoV-2 da amostra com o óxido de grafeno reduzido (RGO) adicionado ao biossensor. Ao final do tempo de análise, uma corrente elétrica acende a luz de cor correspondente ao resultado encontrado (vermelha para positivo e verde para negativo).

Com coordenação da professora Dra. Ana Champi, o estudo é feito no Laboratório de Novos Materiais de Carbono: Grafeno da UFABC em parceria com a empresa VRS Pesquisa e Desenvolvimento. Ao longo dos últimos meses, os pesquisadores prepararam cerca de 300 biossensores e realizaram testes em laboratório de biossegurança e amostras de RNA e c-DNA do vírus cedidos pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP). Outra parte do material genético utilizado nos experimentos foi obtida em colaboração com a microbiologista Dra. Erika Kushikawa Saeki, do Instituto Adolfo Lutz.

De acordo com a Dra. Ana Champi, o custo estimado para produção industrial do aparelho vai de R$ 10 a R$ 20 ou até menos, dependendo do método e escala de produção. O pedido de registro de patente do dispositivo foi protocolado no final de julho no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

A professora Ana conta que investiga as propriedade do grafeno como material biocompatível desde 2006. “Acompanho trabalhos com alunos de iniciação científica e de pós-graduação de diversas áreas e engenharias que focam o grande potencial para aplicação desse componente na biomedicina e bioengenharia”, explicou a pesquisadora. Segundo ela, há em tramitação na UFABC um Termo de Colaboração Técnico-Científico para dar continuidade ao desenvolvimento do dispositivo com a inclusão de testes com outros vírus.

Acesse a notícia completa na página da UFABC.

Fonte: Assessoria de Comunicação e Imprensa da UFABC.

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