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Pesquisadores da UFRN desenvolvem óleo de copaíba microencapsulado na forma de pó com propriedades farmacêutica, cosmética e alimentícia

Fonte

UFRN | Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Data

sábado. 19 junho 2021 06:15

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveram uma nova formulação com propriedades farmacêutica, cosmética e alimentícia em forma de pó. A inovação recebeu no último dia 15 de junho o registro definitivo de propriedade intelectual do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A concessão da carta-patente refere-se ao desenvolvimento do óleo de copaíba microencapsulado na forma de pó e é mais uma alternativa terapêutica importante que pode ajudar na melhoria da qualidade de vida das pessoas.

A oleorresina de copaíba apresenta atividade anti-inflamatória. Assim, o complexo de inclusão da oleorresina com ciclodextrina possui potencial para utilização de tratamento para qualquer processo inflamatório, tais como aterosclerose, doenças infecciosas e autoimunes. Segundo o Dr. Ádley Antonini Neves de Lima, a invenção, com uma nova apresentação para o óleo de copaíba, traz também várias características melhoradas, como solubilidade, estabilidade, atividades biológicas e também facilidade no transporte.

Coordenador da pesquisa, o professor do Departamento de Farmácia explicou que os óleos, na utilização terapêutica, apresentam dois problemas principais. “A solubilidade em água, no caso da utilização por via oral, que implica sua menor biodisponibilidade, e a estabilidade, já que normalmente alguns óleos apresentam alta taxa de volatilização, isto é, [facilidade] de evaporar”, destacou o Dr. Ádley. O cientista acrescentou outros fatores, como o sabor e o odor dos óleos, que, em alguns casos, dificultam o uso oral. A nova tecnologia consegue mascarar o sabor e o odor da oleorresina de copaíba.

As principais formas de combate a inflamações são os anti-inflamatórios não-esteroidais e esteroidais. Para inflamações agudas, essas duas opções terapêuticas não apresentam tantos problemas, pois o uso é por um curto período de tempo. Porém, quando se trata de doenças inflamatórias crônicas, há a necessidade de novas opções com menos reações adversas. A invenção desenvolvida no âmbito de uma pesquisa de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF) apresentou um sistema de liberação que pode ser aplicado em diversas formas farmacêuticas, tendo em vista o tratamento de doenças inflamatórias, inclusive com composições farmacêuticas sólidas.

Acesse a notícia completa na página da UFRN.

Fonte: Wilson Galvão, AGIR/UFRN.

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