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Pesquisadores descobrem papel de proteína no desenvolvimento de células T, com potencial aplicação em imunoterapia
O DNA dos mamíferos é dobrado em estruturas 3D que criam diferentes ‘vizinhanças’ no genoma. Essas seções de DNA, formalmente chamadas de ‘domínios de associação topológica’, permanecem isoladas umas das outras para controlar como os genes são expressos. Mas quando um pedaço de DNA em uma vizinhança é necessário para controlar e desenvolver um conjunto único de genes em outra, as vizinhanças devem então se misturar.
De acordo com um estudo liderado pela Dra. Golnaz Vahedi, professora da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia (UPenn), nos Estados Unidos, uma proteína, chamada TCF-1, permite que várias partes desse DNA isolado se misturem de uma maneira que é necessária para as células T (elementos-chave do sistema imunológico do corpo) se desenvolverem. O papel que essa proteína desempenha na formação de células T pode lançar uma nova luz sobre as abordagens de imunoterapias. A equipe publicou as descobertas na revista científica Nature Immunology.
Ao estudar a mecânica da proteína TCF-1 e como ela reconfigura o genoma, a professora Golnaz Vahedi e colegas descobriram que a proteína TCF-1 tem um capacidade única de permitir plasticidade nas células em todas as vizinhanças durante o desenvolvimento das células T.
Usando vários experimentos científicos básicos, os pesquisadores viram que a TCF-1, juntamente com a proteína CTCF, atinge os limites das vizinhanças isoladas quando as células T estão se desenvolvendo, enfraquecendo o isolamento e minimizando a distância entre essas vizinhanças adjacentes que foram previamente bloqueadas. A coligação da TCF-1 com a CTCF aumenta as interações entre as vizinhanças à medida que as células T amadurecem, indicando que a TCF-1 desempenha um papel essencial no desenvolvimento e maturação das células T, que são um componente central das imunoterapias que visam manipular as células T para proliferar e matar células cancerosas.
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade da Pensilvânia (em inglês).
Fonte: Brandon Lausch, Penn Today/Universidade da Pensilvânia.
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