Destaque
Pesquisadores estudam bactéria causadora de infecções em recém-nascidos
Fonte
FAPESQ-PB | Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba
Data
sexta-feira. 29 setembro 2023 10:55
Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e da Universidade de São Paulo (USP) analisam uma bactéria que causa infecções em humanos e em animais de criação e é considerada uma das principais causas de infecções graves em recém-nascidos.
As amostras obtidas em pacientes atendidos no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW/Ebserh) e de leite cru de vacas na Paraíba, na cidade de Areia, são estudadas com o apoio conjunto entre a Fundação de Apoio à Pesquisa do estado da Paraíba (FAPESQ-PB) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
O projeto ‘Prospecção do impacto da diversidade genética de estreptococos B nas estratégias de controle de doenças no estado da Paraíba através de uma abordagem fundamentada em One Health’ foi aprovado na chamada conjunta FAPESQ-PB/ FAPESP e é coordenado pelo Dr. Vinícius Pietta Perez, professor do Departamento de Fisiologia e Patologia da UFPB, e pela Dra. Ilana Lopes Camargo, professora da USP.
A bactéria Streptococcus agalactiae (também conhecida como estreptococo do grupo B) está intimamente relacionada, em humanos, ao período perinatal, causando infecções em gestantes e puérperas e infecções graves em bebês até os 2 meses de idade. No gado, é causadora de mastite infecciosa, ou seja: inflamações do tecido mamário. Ela pode afetar rebanhos leiteiros, causando prejuízos aos animais e perdas produtivas importantes.
De acordo com a pesquisa, não há programas de controle e erradicação da mastite bovina no Brasil, resultando em uso excessivo e descontrolado de antibióticos na criação. Por isso, também está em estudo o uso excessivo de antibióticos para o combate à bactéria, tanto no gado quanto em humanos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, One Health é uma abordagem integrada e unificadora que tem como objetivo melhorar de forma sustentável a saúde de pessoas, animais e ecossistemas. A OMS reconhece que a saúde de seres humanos, animais domésticos e selvagens, plantas e o meio ambiente (incluindo ecossistemas) estão intimamente ligados e interdependentes. A colaboração entre setores e disciplinas contribui para proteger a saúde e lidar com desafios na área, como o surgimento de doenças infecciosas, resistência antimicrobiana, segurança alimentar, além de promover a saúde e a integridade dos ecossistemas.
Acesse a notícia completa na página da FAPESQ-PB.
Fonte: Helda Suene, Assessoria FAPESQ-PB.
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