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Pesquisadores estudam perfil epidemiológico da coinfecção do vírus linfotrópico de células T humanas do tipo 1 e vírus da hepatite C
Desenvolvido no Núcleo de Medicina Tropical (NMT) da Universidade Federal do Pará (UFPA), o estudo ‘Perfil epidemiológico da coinfecção do vírus linfotrópico de células T humanas do tipo 1 e vírus da hepatite C em uma unidade de referência de Belém, Pará, Norte do Brasil‘ teve como objetivo investigar e caracterizar o perfil epidemiológico e os fatores de risco associados à coinfecção do vírus HCV (Hepatite C)/HTLV-1 (Vírus Linfotrópico de Células T humanas do Tipo 1) em pacientes atendidos no Ambulatório do Núcleo de Medicina Tropical, unidade de referência da capital paraense.
Ao todo, participaram do estudo 352 pacientes com sorologia reagente para anti-HCV. Destes, o material genético do HCV foi detectado em 201 (57%) amostras, que confirmou a infecção, e o material genético do HTLV-1 foi detectado em 14 (6,97%) amostras. Além disso, a pesquisa apontou dois fatores de risco associados à coinfecção HCV/HTLV-1: ser receptor de transfusão sanguínea e ter presença de tatuagem e/ou piercing.
“O estudo mostrou a ocorrência da coinfecção HCV/HTLV-1 na região amazônica e suas principais características epidemiológicas. Essas informações contribuem para melhorar a assistência, o diagnóstico e o acompanhamento dos pacientes. Adicionalmente, o desenvolvimento do estudo contribuiu para a formação científica qualificada dos discentes de graduação e pós-graduação envolvidos na realização do estudo”, explicou a professora Dra. Luisa Caricio Martins, diretora-adjunta do Núcleo de Medicina Tropical da UFPA.
Ampliação de conhecimento
Realizada no período de 2018 a 2022, a pesquisa – premiada no XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia – está vinculada ao Projeto de Extensão Assistência laboratorial aos pacientes portadores do Vírus da Hepatite C (HCV) e/ou B(HBV) da UFPA, que tem como objetivo atender à comunidade paraense, dando suporte de diagnóstico laboratorial e clínico aos pacientes portadores de hepatite C e/ou hepatite B, além de ampliar o conhecimento sobre a coinfecção entre HCV e HTLV-1 na região.
“O trabalho fez parte da minha tese de doutorado e da dissertação de mestrado da aluna Polliana Castro, no Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais [da UFPA], orientado pela professora Luisa Carício Martins. Assim, o desenvolvimento do estudo contribuiu para a qualificação dos discentes envolvidos e possibilitou o acesso e a divulgação de informações científicas relevantes”, detalhou Paula Cristina Rodrigues Frade, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais da UFPA.
Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal do Pará.
Fonte: Isabelly Risuenho, Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA.
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