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Rede Ebserh concentra mais de 230 pesquisas sobre COVID-19 desde o início da pandemia
Levantamento realizado pela Coordenadoria de Pesquisa e Inovação Tecnológico da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) apontou que, desde o início da pandemia, já foram iniciadas um total de 236 pesquisas relativas à COVID-19 nos hospitais universitários federais vinculados à estatal. Os estudos estão ocorrendo em diferentes áreas e especialidades, como pneumologia, imunologia, ginecologia e obstetrícia, tecnologia da informação, inovação, saúde mental, comportamento alimentar, saúde do trabalhador, segurança do paciente, dentre outras.
Para a coordenadora de Pesquisa e Inovação Tecnológica da Rede Ebserh, Dra. Juliana Neves, trata-se de um número expressivo que reflete o grande potencial dos hospitais da Rede em realizar pesquisas, mostrando-se essencial neste momento de pandemia. “É importante destacar que, além do importante número de estudos realizados na Rede Ebserh, também houve um aumento no trabalho conjunto, onde os hospitais colaboram uns com os outros em pesquisas multicêntricas”, salientou a Dra. Juliana.
De acordo com o levantamento, das 236 pesquisas realizadas na Rede Ebserh, 154 são coordenadas diretamente pelos próprios hospitais, ou seja, 65,25% do total. Nos demais estudos, as unidades hospitalares da Rede atuam como parceiras, como é o caso da vacina contra a COVID-19 produzida na China em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, que conta com a participação de dois hospitais da Rede Ebserh: Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB), Complexo Hospital de Clínicas (CHC-UFPR).
Ainda há pesquisas como a do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG), um dos quatro centros mineiros integrantes de um ensaio clínico, conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que irá avaliar a eficácia e a segurança da quimioprofilaxia (pré-exposição) com cloroquina em profissionais de saúde com alto risco para infecção pelo novo coronavírus. Outra pesquisa que pode ser citada é do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes-UFBA), que conseguiu padronizar o uso de saliva como teste para detecção do coronavírus.
Para dar vazão ao alto número de pesquisas e a urgência de seu desenvolvimento, é importante um fluxo diferenciado para os projetos relativos à COVID-19, sem afetar as condições éticas que envolvem tais estudos. É o caso do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC), que estabeleceu uma tramitação específica. Assim que recebidos e conferidos os documentos dos projetos, eles são encaminhados para avaliação da Comissão de Avaliação de Projetos de Pesquisa e Extensão. “Não é raro o pesquisador receber o parecer em menos de 24 horas”, explicou o chefe do Setor de Gestão da Pesquisa e Inovação Tecnológica do HU-UFSC, Dr. Maico Oliveira Buss.
O Diretor de Atenção à Saúde, Giuseppe Gatto, reforçou que a integração entre ensino, pesquisa e assistência é o que caracteriza os hospitais universitários. “Além do desenvolvimento e avaliação de tecnologias em Rede, as pesquisas em andamento representam a possibilidade de revisão de protocolos, atualização técnica dos profissionais, cuidado às equipes, numa diversidade de cenários característicos das cinco regiões do país. No caso específico da COVID, a contribuição para o desenvolvimento das vacinas, em curso no Hospital Universitário de Brasília e no Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Paraná, muito nos orgulha por evidenciar que somos qualificados para ações dessa magnitude”, finalizou o gestor.
Acesse a notícia completa na página da Ebserh.
Fonte: Ebserh.
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