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SUS incorpora medicamento que reduz em 70% tempo de tratamento da tuberculose resistente
Tratamento mais rápido para a tuberculose resistente, mais facilidade de adesão do paciente e economia de R$ 100 milhões em cinco anos para o Sistema Único de Saúde (SUS). A incorporação do medicamento pretomanida pelo Ministério da Saúde, publicada no Diário Oficial da União do último dia 22 de setembro, considerou todos esses fatores. A estimativa é de redução de 18 para seis meses no tempo de tratamento das pessoas – uma queda de quase 70%. Entre os benefícios, também está a administração via oral, o que facilita a adesão dos pacientes e exige menos visitas de acompanhamento.
“A incorporação de medicamentos que facilitam a vida dos pacientes e atuam de forma substancial no tratamento da tuberculose fortalecem ainda mais o SUS, um sistema que é referência para o mundo inteiro”, ressaltou a ministra da Saúde, Dra. Nísia Trindade.
A tuberculose é uma doença ainda considerada grave problema de saúde pública no Brasil. Os principais beneficiados com a incorporação da pretomanida, recomendada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), são pacientes com tuberculose resistente às opções terapêuticas até então disponibilizadas na rede pública de saúde. Ou seja, pessoas diagnosticadas com: tuberculose resistente à rifampicina (TB RR), tuberculose multidrogarresistente (TB MDR) e tuberculose pré-extensivamente resistente a medicamentos (TB pré-XDR).
“Este é um passo importante para o Brasil alcançar o compromisso de eliminar a tuberculose como problema de saúde pública até 2030. Com o novo medicamento incorporado pelo SUS teremos uma melhor adesão dos pacientes, já que a duração do tratamento é menor e com menos efeitos colaterais. Assim teremos mais pessoas curadas”, ressaltou a Dra. Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde. Além de ser ministrado via oral, o medicamento apresenta menos efeitos colaterais.
Acesse a notícia completa na página do Ministério da Saúde.
Fonte: Géssica Trindade, Ministério da Saúde.
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