Destaque

Testes para detecção de clamídia e gonorreia serão ofertados pelo SUS de maneira definitiva

Fonte

Ministério da Saúde

Data

sábado. 15 julho 2023 11:10

A Rede Nacional de Laboratórios do Sistema Único de Saúde (SUS), distribuída em todo o Brasil, passou a ofertar testes para detecção de clamídia e da bactéria causadora da gonorreia. O diagnóstico precoce e o tratamento correto diminuem os riscos de complicações como infertilidade, doença inflamatória pélvica, gravidez fora do útero, entre outras. No total, o Ministério da Saúde investiu R$ 3,3 milhões para viabilizar a testagem da população.

A iniciativa está alinhada à estratégia global da Organização Mundial da Saúde (OMS) que visa o fortalecimento da vigilância das infecções sexualmente transmissíveis (IST) e o diagnóstico da incidência dessas doenças na população geral e em grupos mais vulneráveis.

Até o momento, o tratamento para clamídia e gonorreia no Brasil vinha sendo feito com base em sinais e sintomas, sem que ocorresse a identificação do patógeno. Os exames são úteis para a testagem de pessoas sem sintomas, permitindo o diagnóstico em tempo oportuno e o tratamento correto.

Os testes também têm grande valia para os casos em que foi feito tratamento de acordo com os sintomas, permitindo que o profissional de saúde colete uma amostra do paciente durante o atendimento clínico e verifique o resultado na consulta de retorno, avaliando se o tratamento inicial foi correto ou se é necessária alguma outra intervenção, além de permitir melhor direcionamento do tratamento de parceiros e parceiras sexuais.

Para o Dr. Draurio Barreira, diretor do Departamento de HIV/aids, Tuberculose, Hepatites Virais e IST, esse investimento é mais uma ação para atender às prioridades do Ministério da Saúde no cuidado integral às pessoas com IST, em particular, as mais vulnerabilizadas. “Nossa intenção é que os Centros de Testagem e Aconselhamento, além dos Serviços de Atenção Especializada em IST sejam os principais parceiros na adesão aos testes, pois são estratégicos por já atuarem com pessoas vivendo com HIV, pessoas em uso de PrEP [profilaxia pré-exposição ao HIV] ou com indicação para PEP [profilaxia pós-exposição ao HIV] e outras pessoas com maior vulnerabilidade às IST. Com investimento em inovação científica e tecnológica, em gestão participativa e derrubando as barreiras impostas pelos determinantes sociais, conseguiremos dar uma resposta adequada”, explicou o gestor.

Acesse a notícia completa na página do Ministério da Saúde.

Fonte: Ministério da Saúde.

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