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UFAM pesquisa acesso a medicamentos na Amazônia e o fator amazônico sobre a assistência farmacêutica
A pesquisa ‘Acesso à medicamentos na Amazônia: influência do fator amazônico sobre a assistência farmacêutica‘ está sendo realizada em conjunto pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e Universidade de Santa Catarina (UFSC) e tem como objetivo avaliar a capacidade de gestão da assistência farmacêutica em municípios da região amazônica, na perspectiva de enfrentamento das características locais e regionais. Essa pesquisa faz parte da iniciativa Amazônia +10 e é financiada pela FAPEAM, FAPESPA, FAPESC e CNPq.
A pesquisa será aplicada no estado do Pará, em três municípios de regiões de saúde diferentes: Altamira, Jacareacanga e Óbidos. No Amazonas serão contemplados 18 municípios das nove regionais de saúde: Alto Rio Solimões (Tabatinga e Santo Antônio do Iça); Médio Rio Amazonas (Itacoatiara e Uricurituba); Rio Negro e Rio Solimões (Manacapuru e Beruri) Entorno de Manaus e Alto Rio Negro (São Gabriel da Cachoeira e Santa Isabel do rio Negro); Rio Purus (Lábrea e Boca do Acre); Baixo Rio Amazonas (Parintins e Boa Vista do Ramos); Rio Madeira (Humaitá e Manicoré); Triângulo – médio rio Solimões (Tefé e Maraã) e a Rio Juruá (Eirunepé e Ipixuna).
Até o momento a pesquisa já foi realizada em Itacoatiara, Uricurituba, Manacapuru, Beruri, São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro, Tefé e Maraã. A finalização do trabalho de campo está prevista para o final de 2024 e os primeiros resultados já devem ser publicados ainda esse ano. A finalização da pesquisa está prevista para 2026.
Na UFAM, a pesquisa é coordenada pelo Dr. Marcelo Campese, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UFAM. Até o momento, estão inseridas no projeto três teses de doutorado em Assistência Farmacêutica e uma dissertação de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFAM.
A primeira etapa da pesquisa foi adaptar a matriz avaliativa aos municípios do Amazonas e Pará por meio de oficinas com profissionais da região. Isto foi necessário devido a fatores relevantes na região amazônica que podem comprometer o acesso e a qualidade dos medicamentos disponibilizados à população, principalmente no interior. Por isso, avaliar as dimensões organizacional, operacional e da sustentabilidade, associadas à análise da força de trabalho (perfil do profissional, formação e processo de trabalho) e o percurso do medicamento (forma, tempo, condições e locais) a partir da realidade da região amazônica são fundamentais para compreender a dinâmica do acesso aos medicamentos pela população em qualquer lugar que ela habite, pois o direito ao medicamento correto, de qualidade, na quantidade e tempo necessários deve ser o mesmo a todos os cidadãos.
Além do acesso aos medicamentos, a pesquisa também está investigando como são realizados os atendimentos e registros dos casos das pessoas intoxicadas ou que sofreram algum acidente por animal peçonhento. Além do atendimento e notificação, a pesquisa busca saber onde estão e como é realizado o manejo dos soros e antídotos utilizados nestes casos.
Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal do Amazonas.
Fonte: UFAM.
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