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Universidade de Glasgow anuncia colaboração em pesquisa com a farmacêutica Lilly para descobrir novos alvos potenciais de drogas
A Universidade de Glasgow, no Reino Unido, iniciou uma colaboração de pesquisa com a empresa farmacêutica Eli Lilly and Company, que visa descobrir e validar a próxima geração de alvos de medicamentos para doenças imunológicas.
A colaboração de pesquisa de £ 4,6 milhões (cerca de R$ 35 milhões), que deve durar quatro anos, trabalhará em quatro doenças – artrite psoriática, artrite reumatoide, fibrose e vasculite – e será liderada pelo Instituto de Infecção, Imunidade e Inflamação da Universidade de Glasgow.
A colaboração permitirá que os cientistas da Universidade de Glasgow e da Lilly trabalhem juntos para impulsionar a pesquisa – um movimento que os pesquisadores esperam que ajude a permitir a identificação de terapêuticas de primeira classe para pessoas que sofrem com essas condições críticas e caras. Por exemplo, a artrite reumatoide sozinha afeta de 0,3% a 1% das pessoas em todo o mundo e estima-se que, dentro de 10 anos após o diagnóstico, 40% das pessoas não conseguirão trabalhar em tempo integral. Isso tem grandes repercussões socioeconômicas. No Reino Unido, isso custa ao NHS em média £ 700 milhões (cerca de R$ 5,2 bilhões) por ano e, indiretamente, custa à economia do Reino Unido cerca de £ 8 bilhões (aproximadamente R$ 60 bilhões) por ano.
A equipe da Universidade de Glasgow, liderada pelo professor Dr. Carl Goodyear, inclui o professor Dr. Stefan Siebert, a Dra. Mariola Kurowska-Stolarska, o Dr. Neal Millar, o Dr. Neil Basu e o Dr. Thomas Otto.
“No ambiente atual da COVID-19, é particularmente importante que nossa pesquisa continue a se concentrar na descoberta de novas maneiras de tratar os pacientes com outras doenças que podem e irão afetar a qualidade de vida das pessoas. Estamos entusiasmados com a parceria com a Lilly nesta colaboração extremamente motivadora. Fortalecer os vínculos com a indústria é extremamente importante à medida que avançamos para traduzir nossas descobertas de pesquisa em prática clínica que beneficie os pacientes”, disse o professor Dr. Iain McInnes, vice-diretor e diretor da Faculdade de Medicina, Veterinária e Ciências da Vida da Universidade de Glasgow.
“Os pesquisadores de Glasgow têm uma visão para impulsionar a inovação, a fim de enfrentar alguns dos desafios mais urgentes da sociedade. A colaboração Glasgow-Lilly está bem posicionada para ser um exemplo inspirador dessa visão e das possibilidades empolgantes da indústria e da academia trabalhando juntas. Estou ansioso para ver o progresso dessa parceria importante, avançando a próxima geração de agentes terapêuticos ‘de primeira linha’ e seu alinhamento com as abordagens da medicina de precisão”, concluiu o Professor Sir Anton Muscatelli, Reitor da Universidade.
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Glasgow (em inglês).
Fonte: Universidade de Glasgow.
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