Notícia

Em novo projeto apoiado pela FAPESPA, pesquisadores desenvolvem estudo sobre plantas medicinais no Oeste do Pará

Fonte

FAPESPA | Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas

Data

quinta-feira, 24 março 2022 11:10

Áreas

Biologia. Bioquímica. Biotecnologia. Desenvolvimento de Fármacos. Fitoterapia. Microbiologia. Química Medicinal.

A amazônia é um bioma brasileiro com uma grande variedade de plantas, que muitas vezes possuem usos medicinais, aromáticos e fitogênicos. Apesar disso, muito desse importante material permanece desconhecido ou restrito a comunidades locais.

Nesse sentido, pesquisadores da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), com apoio da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (FAPESPA), estão envolvidos em um projeto para estudar as plantas com potencial farmacológico. O projeto foi viabilizado por meio da colaboração entre dois programas de pós-graduação da UFOPA: o Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento (PPGSND) e o Programa de Pós-Graduação em Biociências (PPGBIOC).

O projeto deve listar as principais espécies para realizar um estudo mais detalhado, de natureza física, química e biológica. Posteriormente, será utilizada a tecnologia in vitro para analisar, isolar e extrair moléculas bioativas de espécies de plantas com composições farmacológicas e potencial biotecnológico comprovado. Ainda, serão realizados testes in vivo para analisar a toxicidade e o efeito destas, na suplementação animal e no tratamento de enfermidades parasitarias e infecciosas em animais e vegetais de interesse comercial cultivados não só nas comunidades como por pequenos produtores no Oeste do Pará.

Além disso, as informações coletadas ao longo das pesquisas serão compiladas em um inventário florestal amostral que irá identificar e quantificar as espécies. Esses dados serão úteis para elaboração de bioprodutos, cuja produção será conduzida com manejo sustentável dos insumos.

A iniciativa irá promover uma integração entre saberes de populações tradicionais, preservando-os e agregando ainda mais informações. Além disso, com a comercialização dos bioprodutos, a economia familiar será fortalecida.

Acesse a notícia completa na página da FAPESPA.

Fonte: Lorena Coelho, FAPESPA. Imagem: Divulgação, FAPESPA.

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