Notícia
Estudo chega a um consenso multidisciplinar em imagens para cálculos renais
Pesquisadores apontaram alternativas de diagnóstico por imagem que podem ser usados em pacientes que podem ter cálculos renais
Freepik
Fonte
Universidade Yale
Data
quinta-feira, 5 setembro 2019 11:50
Áreas
Diagnóstico. Tomografia. Ultrassom.
A cada ano, milhões de pessoas vão aos hospitais com cólica renal, o que geralmente causa dor muito intensa devido a pedras nos rins que podem bloquear a via urinária.
Com a liderança do Dr. Christopher L. Moore, professor da Universidade Yale, nos Estados Unidos, e chefe da seção de ultrassom no departamento de medicina de emergência da universidade, um grupo de pesquisadores conduziu uma revisão sistemática da literatura científica e se engajou em um processo de consenso estruturado para determinar cenários em que a Tomografia Computadorizada (TC) pudesse ser evitada no diagnóstico da cólica renal. Embora as tomografias sejam precisas na identificação da cólica renal, a tecnologia pode expor os pacientes a radiação prejudicial e muitas vezes não altera o gerenciamento da doença, afirmaram os pesquisadores.
“Em muitos casos, a tomografia computadorizada não demonstrou afetar os resultados centrados no paciente, e houve um amplo consenso de que estamos usando demais as imagens tomográficas para [identificar] pedras nos rins”, disse o Dr. Moore.
Os pesquisadores apontaram para outros tipos de diagnóstico por imagem que podem ser usados em pacientes que podem ter cálculos renais, especificamente o ultrassom. As evidências do estudo sugerem que o ultrassom, realizado por um profissional médico ao lado do paciente, geralmente podem fornecer informações e precisão adequadas para orientar o tratamento.
O estudo constata que a TC pode ser evitada em muitos cenários clínicos comuns em que se suspeita de pedras nos rins. Quando a TC é necessária, uma abordagem de dose de radiação reduzida deve ser usada, apontam os pesquisadores. O Dr. Moore disse que a análise dos pesquisadores apresenta um esforço multidisciplinar para reconhecer um modo mais seguro de identificar pedras nos rins. “O que é inovador neste projeto é que fomos capazes de alcançar três especialidades, incluindo medicina de emergência, radiologia e urologia, e isso diz respeito à colaboração entre as especialidades para trabalhar nisso”.
A pesquisa foi publicada recentemente em revistas científicas representando as três especialidades: Annals of Emergency Medicine, Journal of American College of Radiology e The Journal of Urology.
Acesse a notícia na página da Universidade Yale (em inglês).
Fonte: Jami LaRue, Universidade Yale. Imagem: Freepik.
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