Notícia
Fiocruz inaugura laboratório de virologia para amostras clínicas
Projetos ou estudos clínicos que lidem com vacinas virais podem se beneficiar do laboratório
Divulgação, Fiocruz.
Fonte
FIOCRUZ | Fundação Oswaldo Cruz
Data
sábado, 5 outubro 2019 11:50
Áreas
Bioquímica. Virologia. Vacinas. Saúde Pública.
O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) deu um importante passo na sua capacidade de análise de amostras clínicas, com a inauguração no último dia 20 de setembro do Laboratório de Virologia para Análise de Amostras Clínicas. O espaço é resultado do acordo de co-desenvolvimento da vacina inativada para dengue com a GSK. A iniciativa do desenvolvimento da vacina foi descontinuada em 2017, porém o projeto visa adicionalmente a capacitação de Bio-Manguinhos em diversas frentes, como infraestrutura, o que resultou na construção de um laboratório BPLC no segundar andar do Pavilhão Rocha Lima, em Manguinhos (RJ).
A inauguração contou com as presenças do Dr. José Carlos Felner, general manager da GSK no Brasil; da Dra. Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz; do Dr. Mauricio Zuma, diretor de Bio-Manguinhos e do Dr. Akira Homma, assessor científico sênior, além de representantes do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e colaboradores de Bio-Manguinhos que participaram de forma ativa na construção da nova área.
Presidente da Fiocruz, a Dra. Nísia destacou o novo laboratório como uma conquista para a Fiocruz. “Este novo laboratório é estratégico para a virologia, com significado epidemiológico e clínico para a vigilância em saúde, ainda mais em um momento de construção da agenda dos 120 anos da Fundação. Parcerias longas, como com a GSK, permitem troca de conhecimento e reforçam os valores do Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou.
Atualmente, a nova área é uma extensão do Laboratório de Tecnologia Virológica (Latev) e conta com Boas Práticas de Laboratórios Clínicos (BPLC). No espaço, acontecerão a análise de centenas de amostras clínicas, cuja capacidade será aumentada exponencialmente com o início da operação de modernos equipamentos. “O laboratório permitirá a realização de estudos para novas vacinas, com suas plataformas de PCR e neutralização (cultura de célula e automação). A capacidade de processamento em PCR é de 200 mil amostras, cerca de 3.200 por mês. Já a de neutralização é de 1.200 por mês”, explicou a Dra. Sheila Lima, chefe do Laboratório de Tecnologia Virológica.
Beneficiam-se do espaço qualquer projeto ou estudo clínico que lide com vacinas virais. Um importante passo para Bio-Manguinhos/Fiocruz e a Saúde Pública.
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Fonte: Paulo Schueler, Bio-Manguinhos/Fiocruz. Imagem: Divulgação, Fiocruz.
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