Notícia
Identificada proteína que está envolvida na inflamação e na perda de memória associada ao Alzheimer
Proteína RTP801 pode ser um novo alvo para futuros estudos teranósticos
Pixabay
Fonte
Universidade de Barcelona
Data
sexta-feira, 25 junho 2021 07:05
Áreas
Bioquímica. Diagnóstico. Neurociências. Saúde do Idoso.
Um estudo liderado por uma equipe de pesquisa do Instituto de Neurociências da Universidade de Barcelona, na Espanha, observou um aumento na proteína RTP801 na formação do hipocampo em amostras post mortem de pacientes com Alzheimer e em modelos animais da doença. A pesquisa, publicada na revista científica Cell Death and Disease, descobriu que essa proteína está relacionada à gravidade neuropatológica da doença.
“No geral, nossos resultados sugerem que a proteína RTP801 pode ser um novo alvo para futuros estudos teranósticos – que envolvem terapia e diagnóstico – já que atua tanto como um biomarcador de neuroinflamação e progressão da doença, quanto como um mediador de perda de memória. Isso torna essa proteína um alvo terapêutico promissor para o tratamento do Alzheimer “, disseram a Dra. Cristina Malagelada e o Dr. Albert Giralt, pesquisadores do Instituto de Neurociências e líderes da pesquisa.
A doutoranda Leticia Pérez-Sisqués, pesquisadora da Universidade de Barcelona e primeira autora do trabalho, acrescentou: “Outro resultado notável que encontramos no modelo de camundongo com Alzheimer é que, ao diminuir a expressão neuronal da proteína RTP801, evitamos inesperadamente a gliose e o aumento de proteínas inflamatórias essenciais”.
Na doença de Alzheimer, o gene DDIT4, que codifica a proteína RTP801, é responsável por modificar a neurotoxicidade in vitro para o peptídeo ß-amilóide. Também foi observado que os níveis de mRNA de DDIT4 estavam aumentados nos linfócitos dos pacientes.
Em estudos anteriores realizados pela equipe de pesquisa, já havia sido identificado que essa proteína contribuía ativamente para a neurodegeneração na doença de Parkinson e, posteriormente, também foi encontrada na doença de Huntington. Nestes casos, a regulação da proteína RTP801 prevenia déficits motores.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Barcelona (em catalão).
Fonte: Universidade de Barcelona. Imagem: Pixabay.
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