Notícia

Novo exame de próstata desenvolvido na UFU será lançado em dezembro

Implantação começará em laboratório de Uberlândia e deve chegar ao mercado nacional e internacional em 2020

Marco Cavalcanti, UFU

Fonte

UFU | Universidade Federal de Uberlândia

Data

quinta-feira, 14 novembro 2019 10:55

Áreas

Biomarcadores. Biomedicina. Biotecnologia. Diagnóstico.

Há exatamente um ano, em outro Novembro Azul, o Laboratório de Nanobiotecnologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) divulgou uma nova forma de diagnóstico do câncer de próstata que estava sendo desenvolvida pelos cientistas coordenados pelo professor Dr. Luiz Ricardo Goulart Filho, do Instituto de Biotecnologia (Ictec/UFU).

Agora, os pesquisadores se preparam para lançar o novo exame no mercado. “Em dezembro, ele vai ser implantado em um laboratório privado, como pesquisa de validação de estágio final clínico, e provavelmente em abril ou maio [de 2020] ele será lançado no mercado definitivo nacional, e no internacional a partir de junho ou julho”, explica o Dr. Luiz Goulart. Ele também já solicitou o registro de patente brasileira, americana e europeia.

O novo exame é chamado de biópsia líquida, pois se analisa o sangue do paciente. No laboratório, esse sangue passa por dois equipamentos: uma centrífuga, que separa as suas partes, e um citômetro de fluxo, que conta e classifica essas partes. Assim, é possível observar a presença de células normais, que se desprendem dos órgãos no processo natural de renovação, e também a presença (ou não) de células tumorais. O resultado sai em menos de três horas, com uma precisão de 96% a 97% e a um custo aproximado de R$ 100 por paciente.

A pesquisa foi financiada por meio de uma parceria público-privada, envolvendo recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) e da empresa privada BioGenetics, de Uberlândia. A BioGenetics começará a implantar o exame a partir de dezembro, mas o Dr. Luiz Goulart espera que a tecnologia também chegue ao Sistema Único de Saúde (SUS). “Depende de política pública. A gente tem que apresentar para o governo qual é o impacto econômico. Vai ter um impacto em termos cirúrgicos e de números de biópsias. Mais de 75% dos homens vão pra mesa cirúrgica fazer biópsia desnecessariamente”, conclui o pesquisador.

Acesse a notícia completa na página da UFU.

Fonte: Diélen Borges, Comunica UFU. Imagem: Sangue de pacientes com câncer de próstata passa pela centrífuga. Fonte: Marco Cavalcanti, UFU.

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