Notícia
Pesquisadores de Gurupi fazem estudo científico para melhorar o serviço hospitalar das UTI’s
Estudo aponta a importância da readequação das práticas hospitalares e revisão de protocolos de visitas e higienização para evitar a proliferação de bactérias no ambiente hospitalar.
Uma pesquisa pioneira aponta a importância de coibir o crescente aumento de microrganismos resistentes a vários tipos de antibióticos. O estudo, desenvolvido no Estado do Tocantins, aponta a importância da readequação das práticas hospitalares e revisão de protocolos de visitas e higienização para evitar a proliferação de bactérias no ambiente hospitalar. A pesquisa conta com o apoio financeiro dos Governos, Estadual e Federal por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (FAPT).
O Projeto científico é denominado “Análises da susceptibilidade a antibióticos de Bactérias Multirresistentes isoladas de Unidade Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional (HRG) do Estado do Tocantins” e foi iniciado em 2018 com conclusão prevista para o fim de 2020. Os pesquisadores estudam a presença da bactéria Acinetobacter baumannii, que provoca infecções como pneumonias, infecção urinária e meningite com maior prevalência em pacientes imunocomprometidos, hospitalizados em períodos superiores a 48h em UTI. Desta forma o estudo está sendo realizado para coibir a proliferação das bactérias e trazer qualidade de vida aos enfermos e envolvidos no tratamento.
“Tais bactérias são resistentes a classes de antibióticos, e reduz as opções terapêuticas, além de causar a preocupação aos agentes de saúde quanto ao tratamento das infecções hospitalares. Desta forma um dos mais eficientes antimicrobianos que comumente é prescrito como tratamento de último recurso para muitas infecções por bactérias Gram-negativas já apresentou casos de resistências, mas o estudo vem para trazer estratégias inovadoras para evitar a proliferação”, explica o Dr. Alex Cangussu, coordenador do Estudo e professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT).
Casos da bactéria
As bactérias multiresistentes em estudo têm surgido em UTIs de diversos países, principalmente na América Latina, América do Norte e Europa. No Brasil, infecções hospitalares de cepas A. baumannii (MDR) têm sido isoladas em UTI de Goiânia e no Tocantins; a presença de bactérias multirresistentes tem sido reportada em pacientes hospitalizados nas UTI’s da capital do Estado. A proposta do estudo é a criação de medidas preventivas e eficazes para combatê-las, além de gerar um banco de dados que poderá ser utilizado para outras pesquisas científicas sobre a saúde no Tocantins.
Acesse a notícia completa na página da FAPT.
Fonte: Geórgya Laranjeira Corrêa e Stefani Cavalcante, FAPT. Imagem: Divulgação, FAPT.
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