Notícia
Proteína pode revolucionar diagnóstico de câncer
Universidade de Adelaide, em conjunto com instituições e empresa parceira, está desenvolvendo exame diagnóstico com o potencial de detectar molécula de açúcar presente apenas em células cancerígenas
Divulgação, Universidade de Adelaide
Fonte
Universidade de Adelaide
Data
quinta-feira, 23 abril 2020 11:50
Áreas
Biomarcadores. Bioquímica. Biotecnologia. Diagnóstico. Oncologia.
Pesquisadores da Universidades de Adelaide e da Universidade Griffith, na Austrália, desenvolveram uma proteína única – a SubB2M – que pode detectar câncer usando biópsias líquidas, imunoensaios, ensaios de células tumorais circulantes e imagens PET. A Universidade de Adelaide fez parceria com a empresa de tecnologia médica Sienna Cancer Diagnostics em um contrato exclusivo de licenciamento mundial para desenvolver um exame de câncer exclusivo, com o potencial de detectar uma molécula de açúcar presente apenas nas células cancerígenas.
A SubB2M se liga a uma molécula única de açúcar presente apenas em cânceres humanos e pode detectar sua presença no soro de pacientes com câncer.
Em estudos clínicos piloto, a SubB2M detectou cânceres com 100% de sensibilidade e especificidade para cânceres de estágio médio a tardio, e mais de 95% de especificidade e 100% de sensibilidade para cânceres em estágio inicial.
Há também evidências de que o açúcar específico do câncer está presente em uma ampla gama de tumores humanos sólidos e pode ser detectado no soro usando a SubB2M.
A tecnologia foi desenvolvida a partir de pesquisas iniciadas há mais de uma década pelos professores Dra. Adrienne Paton e Dr. James Paton, da Universidade de Adelaide. “Estamos ansiosos para trabalhar com [a empresa parceira] Sienna e nossos colegas do Instituto de Glicômica da Universidade Griffith para traduzir nossa pesquisa em melhores resultados para pacientes com câncer”, disseram os pesquisadores.
Como parte da licença exclusiva, a empresa Sienna colaborará com a Universidade de Adelaide e o Instituto de Glicômica da Universidade Griffith para fornecer os dados necessários para comercializar a triagem do câncer e os testes de diagnóstico baseados na SubB2M.
A primeira etapa se concentrará no desenvolvimento de um teste de biópsia para rastreamento e monitoramento do câncer, adequado para uso em laboratórios de patologia hospitalar. Prevê-se que isso levará de 12 a 18 meses para sua conclusão.
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Adelaide (em inglês).
Fonte: Elisa Black, Universidade de Adelaide. Imagem: Divulgação, Universidade de Adelaide.
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